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Seja Bem Vindo (a)

Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

SERRANDO O TRONCO DO MEU EGOÍSMO

A pessoa deve atingir um estado em que sente que é parceira do Criador: eu faço a metade do trabalho e ele faz a outra metade. Metade para mim e metade para Ele. É como uma serra com duas alças que duas pessoas seguram, cada uma na sua vez puxa para seu lado: uma vez a primeira pessoa e depois a outra pessoa, e assim elas serram o tronco.

A pessoa também deve sentir que elas atuam alternadamente: uma vez ela atua e outra vez o Criador. Claro, eu não faço o trabalho com minhas próprias forças. A força vem do Alto. O Criador executa a ação e o pedido vem de mim. Então, novamente uma ação por parte Dele e um pedido de mim. Assim, nós nos completamos cada vez.

O melhor estado é quando a pessoa sente que pode executar essa rotação sem parar. Isso significa que nós estamos realmente trabalhando “face a face”, e que o “cavalo e o seu cavaleiro” estão trabalhando juntos como um todo, de tal forma que a pessoa começa a sentir cada vez mais como será a força que ela está prestes a receber, e o que exatamente ela deve dar de sua parte.

Afinal, nós elevamos uma oração (MAN) até o mundo de Ein Sof (Infinito), até o último acoplamento antes do Gmar Tikkun (o fim da correção), que é o acoplamento de “Rav Pealim Mekabtziel” no qual todas as orações anteriores se reúnem. Em cada degrau da escada espiritual, a oração torna-se mais esclarecida e precisa, mais detalhada e clara, porque a pessoa entende e sente mais. Isto é toda a realização.

Ela não sente nenhuma vergonha, porque dá a sua parte e por isso é parceira do Criador, na adesão. Assim, ela supera os “juízes e guardas” que a rejeitam e seduzem, e torna-os seus assistentes. Ela já sente suas ações como assistência.

Nós podemos descrever isso como se a pessoa e o Criador trabalhassem juntos no desejo de receber. A pessoa sente que está em conjunto com o Criador acima deste desejo, ou que o desejo está entre eles, que a pessoa está de um lado e o Criador está no outro lado, e entre eles está o desejo de receber que os separa. A pessoa não vê o desejo como o seu próprio. A primeira coisa é se desconectar do desejo egoísta e receber acima dele, estar separada dele.

Então, nós já devemos ver o ego que nos separa, que está entre os amigos, a pessoa e o Criador, como nosso obstáculo comum. Portanto, nós trabalhamos nisso juntos, quando nos conectamos com o Criador ou os amigos a fim de trabalhar juntos contra o ego que nos perturba, sem tentar apagá-lo porque não podemos conseguir sem ele, mas eu espero estar acima dele.


O Fim do Affair com o Egoísmo

Para nos ajudar a identificar a intenção, para receber ou para doar, condições especiais foram dadas: Cada um vê a si mesmo existindo num mundo grande inanimado, vegetativo, animado, e na natureza humana.

Quando a intenção de receber se aproxima da superfície da consciência, uma pessoa torna-se desesperada pela vida. Ela pode ainda não perceber, mas, na realidade, seu desespero foi evocado pela intenção egoísta. Tudo é avaliado em relação à intenção, e tudo é revelado em pensamentos.

Precisamos analisar claramente e ver o mal do egoísmo e reconhecer que a realidade altruísta, que está em oposto a ele, pode acabar sendo bom. É por isso que, de repente, acabamos em um grupo, que nos é dado por este motivo. Ninguém pensou ou planejou o seu ingresso, estudar e trabalhar em estabelecer uma conexão com os amigos. No entanto, desde que a nossa intenção egoísta se exauriu, chegou a hora para elucidar o quão má ela é. E então nós nos encontramos entre as pessoas, que se esforçam para a mesma coisa: Elas também querem descobrir sobre o que a nossa vida é. E não há nada como a vida na intenção egoísta. E mesmo que a realização venha mais tarde, a análise da situação já começou.

Como resultado, essas pessoas estão reunidas por uma raiz, que criou a nossa existência egoísta, ela nos reúne de modo que teríamos nossas vidas em ordem. Ela nos aproxima (também no espaço) de acordo com a similaridade de qualidades, isto é, as nossas intenções. Não importa onde vivemos e o que fazemos, nos tornamos perto da nossa análise da intenção e, então, de repente, nos familiarizamos com o outro.

Começamos a reconhecer uns aos outros em todo o lugar só por nossa intenção de receber, e ficamos juntos apenas em conformidade com isso. Todos os amigos são selecionados acima e chegam a esta fase final de desenvolvimento no nosso mundo, aproximando-se da linha, onde se torna claro que o caso do amor com o egoísmo chegou ao fim, é impossível continuar nesse caminho, chegou a hora de mudar o vetor e passar para um tipo diferente de existência, a intenção de doar.

Assim nós sentimos a necessidade disso, a mesma raiz preparou adequadamente: De repente, todas as nossas ações mostram o quão más elas são, o mundo parece quebrado, e estamos quebrados entre nós.

A crise agarra a humanidade inteira, e nós, como sua parte interna:
Para as massas, isto se manifesta como uma deterioração das condições de vida. Elas simplesmente não podem viver como antes, embora elas ainda não sejam capazes de descobrir a causa dos eventos. As pessoas querem continuar a usar os seus vizinhos e elas são incapazes de fazer isso. Isso também as faz reconhecer o mal, mas até agora, instintivamente, e não sob a forma da intenção egoísta: elas não conseguem atingir as coisas nas condições dadas, e não conhecem a receita para o sucesso.

Além disso, há o nosso grupo, onde os amigos reconhecem a razão: eles não estão conseguindo por causa da intenção. Pessoas, que identificam a intenção como a causa de todos os males, são chamadas de “cabeça”, enquanto as pessoas, que são simplesmente infelizes, são chamadas de “o corpo.” O grupo se torna a “cabeça” de toda a humanidade.

Desta forma, junto com seus amigos, o homem descobre a sua quebra e juntos descobrem a razão para isso. E o mundo, que também descobre o rompimento, gradualmente recebe a realização do mal deste grupo: o entendimento do porquê as coisas são do jeito que são. Desta forma, o grupo e o mundo se conectam entre elas.

Na realidade, eles são inicialmente ligados, e eles estão apenas gradualmente começando a perceber isso. Em breve, vamos descobrir o quanto as pessoas precisam da nossa análise, que revela o quão mal a intenção é egoísta, porque elas são incapazes de fazê-la por conta própria. Nosso objetivo é revelar este conhecimento para o mundo, em outras palavras, para proporcionar a educação integral.



Texto1:Da Lição Diária de Cabalá 21/02/12, Escritos do Rabash - Publicado em 22/02/2012
Texto2:Da Convenção de Arava Arvut Lição# 1, 23/2/12 - Publicado em 4/03/2012


Fonte: http://cabalahoje.blogspot.com.br





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Lisa Teixeira
Julho / 2012

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