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Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O Relógio Cósmico


























A tradicional arte divina de sincronizar tempo e atitude.
A presente revelação coroa um ciclo de revelações astrológicas iniciado, há mais de um século, pelas Eras, ampliado pela Raças e agora concluído pelas Rondas, completando as informações preliminares dadas sobre o tema e concluindo o Plano da hierarquia de preparações da humanidade para a nova Era.

Uma das grandes revelações astrológicas do Novo Milênio é a do Relógio Cósmico. Reúne os vários Calendários restaurados e renovados, telúricos, sistêmicos e cósmicos. E permite o claro conhecimento dos ciclos em todos os níveis, seja no Microcosmos, no Mesocosmos ou no Macrocosmos, fundamentado em grande parte nos registros antigos, nos eventos históricos e na lógica cabalística. Deriva do Espelho de Sabedoria de Tempo (Passado-Futuro) do novo Dharma de Maitreya.

Esta nova revelação, com outras que a acompanha, conclui o Plano da Hierarquia de preparações da humanidade para a Nova Era, preconizado e coordenado pelo mestre Tibetano, ao lado de outros mestres que fizeram trabalhos paralelos, desde a época teosófica (de H. P. Blavatsky), passando pela fase arcânica intermediária (de Alice A. Bailey), para concluir com a etapa agartiana (de Luís A. Weber Salvi). O Plano é basicamente tríplice pois atende os três níveis: Humanidade, Hierarquia e Shambala (ver o símbolo do Plano na página seguinte).

ALGUNS MODELOS HISTÓRICOS

A rigôr, o Relógio Cósmico não representa na verdade nenhuma revelação absoluta em termos de cultura universal, muito pelo contrário. Não se pretende a palma absoluta neste ou em nenhuma outra forma de saber -o que não desmerece o valor de um conhecimento ou de uma revelação, sobretudo dentro de um contexto cultural específico. Até porque, existem sempre aspectos novos, além do conhecimento não ser isolado de outras questões mais "pragmáticas".

Existem modelos magníficos de Relógios Cósmicos, os quais seriam talvez imbatíveis na sua capacidade analítica. É o exemplo da famosa Pedra do Sol asteca (ou nahuatl), que seria talvez o mais completo calendário existente, ao dividir o tempo em muitas seções diferentes. Pois existem variados critérios para repartir o tempo: geometria, graus, cronologia, analogia, etc. Somando tudo surgem dezenas de possibilidades, daí as naturezas tão díspares entre certos calendários e sistemas astrais, como os pré-colombianos baseados no sistema vigesimal. Outro esquema antigo importante, desta vez ocidental, é a conhecida candeia etrusca também de pedra, a partir dos dados divulgados por Joseph Campbell.

A "Pedra do Sol" asteca

No mais, existem doutrinas cabalísticas profundas como as da Mercabah, o Sanat Dharma ou o hinduísmo, os grandes sistemas budistas como o Kalachakra e o Bhavachakra, assim como as miríades de mandalas e calendários que testemunham as fórmulas pelas quais o ser humano tem se debruçado sobre os mistérios do tempo, inclusive para além das reduções astronômicas, empregando nisto os mais variados recursos, como cabala, geometria e astrologia, e usando tais saberes na edificação de suas civilizações. Para os antigos, o tempo era energia e por isto uma questão de conhecimento estrutural, algo vivo e com o qual eles dialogavam continuamente, e não um mero instrumento paralelo e mecânico para regular seus afazeres.

AS ETAPAS DO PLANO DA HIERARQUIA

As chaves do conhecimento eterno (leia-se completo) estão sendo progressivamente revelados novamente à humanidade, para possibilitar uma nova reestruturação da mandala racial. Nisto, os vários níveis do Relógio Cósmico estão sendo aos poucos desvendados, a partir de seus ponteiros mais externos.

Inicialmente, soubemos das grandes Eras astrológicas, dentre elas a Era de Aquário que inicia, entre outras 12 estações cósmicas com cerca de 2.200 anos cada, ao longo do Ano Cósmico. Com isto, passou-se a conhecer melhor aquilo que Andre Barbault chamou de "o supremo dogma da Astrologia", no também chamado Grande Ano de Platão. Esta volta da ciência astrológica explica a formação da Personalidade mundial, ou a energia mais externa da evolução da humanidade, demarcando os ciclos do Microcosmos ou do indivíduo, através de sua unidade de 72 anos, por exemplo, embora também mediante as doutrinas particulares de seus ciclos. É o ponteiro dos segundos do Relógio Cósmico.

Depois, o mundo conheceu as chaves das Eras solares, uma energia maior cujo ciclo é de 5.000 anos, na verdade ainda hoje pouco explicitado, a não ser em alguns contextos limitados, como entre os adeptos do calendário maia e alguns círculos brahmanistas ou de origens orientais, já que o ciclo teosófico que deu início à divulgação pouco ofereceu em termos cronológicos práticos, mantendo antes certos véus. Dentro delas podemos estudar os ciclos das Idades do Mundo, nomeados sabidamente pelos gregos e hindús. Esta divisão é responsável pelo nível da Alma e pelas raças-raízes, demarcando os ciclos do Mesocosmos ou da humanidade. É o ponteiro dos minutos do Relógio Cósmico.

Avançando nesta linha, temos agora a revelação final acerca das doutrina do Manvantara & Pralaya, os ciclos maiores, enfim, uma vez que igualmente, estes estão em mudança na atualidade do mundo, cabendo um alinhamento de consciência do planeta também em relação a este nível cósmico que diz respeito à natureza do Espírito humano, já que correspondem às iniciações da divindade; toda a revelação deve se prestar a um propósito prático. E esta divisão é responsável então pela esfera do Espírito e pelas Rondas, demarcando os ciclos do Macrocosmos e dos reinos planetários. É o ponteiro das horas do Relógio Cósmico. Esquematizemos pois este quadro que configura a divisão ternária do Relógio Cósmico:

REVELAÇÃO .......... ESFERA .......... CICLO ...... PERÍODO

a. Humana ........ Personalidade ....... Eras ....... 2.200 anos
b. Hierárquica ... Alma ..................... Raças ..... 5.200 anos
c. Divina ........... Espírito ................. Rondas ... 12.000 anos

A Nova Revelação Espiritual

Os detalhes sobre este último "ponteiro" configura pois um dos grandes aspectos da Nova Revelação. Esta é a idéia-base do presente por detrás do novo ciclo de revelações, oriunda da esfera divina, de Shambala ou do espírito.

Trata-se pois do nível cósmico de revelação que faltava para completar o Plano da Hierarquia de preparação da humanidade para a Nova Era. Corresponde à manifestação das energias supremas na Terra, advindas da esfera de Shambala, envolvendo especialmente os mistérios das rondas e dos sistemas solares, assim como a Ciência do Manvantara & Pralaya.

Muitas revelações podem acontecer, e de fato muito tem sido dito já sobre as rondas e outros aspectos da Astrologia esotérica mundial. Mas a Revelação final somente ocorre quando todos os véus são derrubados, e o conhecimento se torna universal.

Como não seria científica a doutrina esotérica, se a ronda destinada a formar o reino humano (que é esta atual quarta ronda que finalizamos), corresponde com exatidão ao mesmo período que a Ciência destina à idade do homo sapiens, ou seja, cerca de 26 mil anos –o exato período do Ano Cósmico? Mais ainda, a "coincidência" se extende até os detalhes: a "ronda interna" corresponde ao período em que o homem tem chegado às Américas, isto é, cerca de 12 mil anos. Nisto temos uma perfeita analogia, porquanto as Américas representam a "outra metade" do globo, em termos de tempo e de espaço.

Diz-se que cada Ronda serve para construir um Reino da Natureza. Quanto mais evoluído o Reino, menos tempo ele necessita para a sua formação. Na verdade, tais ciclos servem especialmente para demarcar as etapas da evolução humana (ou com aquilo que se relacione diretamente à Forma divina). De modo que as Rondas anteriores geraram isto sim as outras espécies de hominídeos. Para os Reinos como tais existem outros Zodíacos, como o de 250.000 anos.

O Plano desta Quarta Ronda inclui 6 Raças-Raízes, sendo quatro dela sagradas. Seu símbolo é por isto o Cubo, a forma da Jerusalém celeste no Apocalipse de São João, cujos 12 alicerces e 12 portas representam, neste caso, os dois ciclos (arcos) de 12.000 anos que integram o Ano Cósmico, um de criação (Manvantara) ou materialização, e outro de dissolução (Pralaya) ou de sutilização.

Em termos gerais, os elementos naturais ao contexto da Quarta Ronda "humana" envolvem os mistérios do coração ou do amor (quarto planeta, Vênus), assim como do sacrifício (4ª iniciação e 4° centro ou chakra), da Arte, da Beleza, e da "Harmonia Mediante-o-Conflito" (4° Raio).

Tais questões representam portanto a essência dos propósitos humanos mais sagrados. Aquilo que a humanidade no geral conhece destes mistérios é ainda muito vago, embora cada vez mais ela se aproxime da Grande Revelação, quando poderá vivenciar amplamente verdades que até então apenas alguns expoentes da raça tem podido conhecer. Mas para chegar à conclusão deste Plano Cósmico, é preciso passar por muitas etapas, simbolizadas pela Pirâmide (outros detalhes sobre a Quarta e a Quinta Rondas planetárias, podem ser encontrados nesta Revista Órion de Ciência astrológica, números 7 e 10.)

A Grande Síntese

Um dos aspectos mais importante da Nova revelação diz respeito ao caráter especial do momento cósmico atual. Uma revelação aberta dos ciclos da esfera espiritual possui naturalmente uma dimensão suprema. Como os ciclos são inclusivos à medida em que ampliam a sua grandeza (isto é, o maior sempre abrange o menor), isto significa que teremos uma nova síntese à medida em que ampliemos as grandezas. Para efeitos terrenos, podemos dizer que a etapa cósmica das rondas representa a proporção suprema de revelações.

Como afirmamos, o Plano da Hierarquia é tríplice, para atender os três grandes centros planetários: Humanidade, Hierarquia e Shambala. E como se observa no símbolo de Aquário, ali estão reunidos três elementos: o ancião Saturno da Nova Era, o jarro da Novo Ashram, e as águas da Nova Raça (a Nova Ronda está apenas implícita). A Nova Era traz consigo, na verdade, uma mudança cósmica inédita, por assim dizer.



Fonte: http://revistaorion.blogspot.com.br



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Lisa Teixeira
Abril / 2012

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