Crédito: NASA/ESA - Telescópio Hubble
Por Gério Ganimedes
Seria este um dos portões do céu ou apenas o sinal de
luz, de que a morte é inevitável?
O Telescópio Hubble captura uma imagem rara
dos raios emitidos pela morte de uma estrela. Parece que
se abriu uma porta de
entrada para o céu - mas
esta imagem impressionante obtida pelo
Telescópio Hubble capturou a
fase dramática da vida de uma estrela moribunda, quando esgota o seu combustível nuclear e emite feixes de luz como
holofotes. Este fenômeno é conhecido como preplanetary ou
fase nebulosa protoplanetária. A imagem acima mostra a Nebulosa
do Ovo,
que á a primeira nebulosa do tipo a
ser descoberto, a menos de 40 anos
atrás. Os cientistas admitem que muitos aspectos deste fenômeno permanecem um mistério.
A NASA e a Agência Espacial Europeia, que administram o telescópio Hubble, explicaram que, mais de alguns milhares de anos os restos quentes do envelhecimento da estrela, no centro da nebulosa, ou nuvem de poeira, se aquecem excitado o gás gerando o brilho.
No centro da imagem, escondida na espessa nuvem de pó, está a estrela central da nebulosa. Quatro feixes de luz brilham para fora dela através da nebulosa, assim como holofotes. Pensa-se, que o anel em forma de buracos, no casulo da espessa camada de pó, seja esculpido por jatos provenientes da estrela, permitindo que os feixes de luz surjam, através da nuvem opaca de resíduos. Os cientistas disseram que a nuvem é como uma cebola, com sua estrutura composta de camadas, que é formada por membranas de material, que está sendo ejetado da estrela que está morrendo, a cada poucas centenas de anos.
As agências astronômicas acrescentaram que as nebulosas do tipo preplanetary têm uma vida útil curta. Existem relativamente poucas delas existindo ao mesmo tempo. Além disso, elas são muito fracas, e precisam de poderosos telescópios para serem observadas, é por isso, que este tipo de evento cósmico, só foram descobertos há relativamente pouco tempo, a medida em que a tecnologia astronômica desenvolveu-se.
Os astrônomos não podem dizer, exatamente, quão grande é a Nebulosa do Ovo, porque eles só tem conhecimento de sua distância aproximada da Terra. Pode ser maior e estar mais longe, ou menor, e estar mais perto. Estima-se que esteja cerca de 3.000 anos-luz da Terra.
Comentário
do Autor
Nós, como qualquer ser vivo deste universo, quando
morremos, liberamos energia e luz, agora entendo o porque tão antes de minha
morte, já estou dando sinais de emissão luminosa. Começamos a brilhar mesmo
antes de nossa morte física, numa espécie de feixes luminosos que nos
acopanharão por toda a eternidade.
Gério Ganimedes
Fonte: Daily Mail – UK
Leia a matéria em inglês AQUI
Tradução e adaptação de
texto: Gério Ganimedes
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