por David Sainá
Por acaso estão observando que ninguém a nossa volta está com a existência “intocada”, do jeito que sempre foi?
Ao contrário, o que vemos não é justamente as pessoas tendo profundas transformações na vida; tais como mudanças repentinas de temperamento; separações; conflitos; desarmonias, etc.?
E também não é uma verdade que atualmente a maioria de nós está sentindo em si mesmo (bem como presenciando nos outros) diversas transformações físicas, emocionais e mentais que, muitas vezes, nos parecem desconcertantes e inteiramente inexplicáveis?
Alguma coisa como estarmos experimentando estranhos sentimentos tais como impaciência, solidão, saudade, tristeza, depressão, melancolia, ou sentindo a falta de “algo” que não sabemos exatamente o que é, – mesmo que aparentemente esteja tudo bem em nossas vidas?!
Juntamente com esta incompreensível insatisfação, também não constatamos estar vindo uma profunda inércia, que parece nos impedir de tomar decisões, de agir como seria adequado e necessário nesse momento?
Na verdade, muitos de nós não estão mais reconhecendo a si mesmos, ou entendendo o que está acontecendo consigo, diante de tantas ideias e sentimentos conflitantes que estão agora emergindo. É como se nos revelássemos tal qual perfeitos estranhos para nós mesmos!
Vocês podem perceber tudo isto?
O que estará acontecendo?
Pois bem, o que se sabe é que uma grande transformação planetária está em ato. Muitos dizem serem estes os efeitos da entrada do planeta no chamado “Cinturão de Fótons”; outros afirmam que estamos ingressando na Quarta Dimensão, etc….
A despeito de acreditarmos ou não nestas coisas, parece ser um fato que uma mudança energética sem precedentes está fazendo com que tudo na Terra esteja vibrando em uma freqüência jamais experimentada por nada e por nenhum de nós. Um dos sintomas disso é a própria aceleração do tempo, observada por quase todos.
Foi dito que uma potente Luz transformadora está provocando mudanças em nossos seres, mudanças estas muito profundas, pois esta Luz, proveniente de outra dimensão, está agindo de dentro para fora de nós mesmos.
Ou seja, estamos sendo impelidos a vibrar em freqüências inconcebíveis para os nossos corpos físico, emocional e mental.
Isso equivale a dizer que nesse momento diversas partes dos nossos seres estão morrendo; partes estas que ainda são muito densas, pesadas, cheias de vícios, de velhos hábitos, de idéias e conceitos ultrapassados, vibrando numa freqüência muito lenta, – a qual hoje é incompatível com esta nova energia que está se instalando na Terra.
Na verdade, não só a Terra está ascendendo, mas nosso sistema solar, nossa galáxia e este universo como um todo. Então, se isso nos servir de consolo, nada nem ninguém está hoje vivendo ao largo deste transformismo. Tudo e todos estamos passando por uma grande “crise”.
Bem, em síntese, este seria o “problema”.
Em face de tais acontecimentos, quais seriam os desígnios de Deus em relação a este planeta? Onde deveremos chegar em termos de evolução? Ninguém sabe ao certo responder; contudo, parece-nos que a pergunta principal seja: como podemos nos situar diante de tudo isso?
Primeiramente, se este transformismo representa uma evolução verdadeira para nós, obviamente não deveríamos tentar lutar contra ele. Aliás, se colaborarmos com as mudanças, certamente elas nos serão bem menos incômodas e doloridas.
Em segundo lugar, se todos nos encontramos hoje diante do novo, daquilo que nunca foi vivido ou experimentado, é necessário nos abrirmos para isso, sem querer levar para dentro deste novo a nossa antiga forma de ser.
Portanto, esqueçamos de nossas experiências passadas, e de tudo aquilo que aprendemos com elas. Isso que está diante de nós nesse instante não tem comparação alguma com nada que já tenhamos vivido no passado, – seja nessa ou em quaisquer outras encarnações que tivemos.
E se este momento é algo inédito, original, não há fórmulas, não há “manual de instruções” nem receitas para nos situarmos nele. Teremos de nos abrir tão somente e, sem reservas, dar um salto no desconhecido.
É preocupante? Dá medo, insegurança? Claro!
Mas, se ao mesmo tempo temos a sensação desconfortável de que algo dentro de nós está morrendo nesse momento; – é também verdade que nesse instante há uma Luz resplandecente e maravilhosa nascendo!
E, saibamos, essa Luz fulgurante somos nós!
Fonte: http://diariogalactico.com
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Lisa Teixeira
Agosto / 2012
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