Por Gério Ganimedes
A lenda de um povo, de uma raça, um sonho ou uma mensagem? Não tenho certeza do que aconteceu, no entanto gostaria de compartilhar com vocês. O que irei narrar para vocês pode ter sido transmitido, criado por lembranças, imagens, ideias contidas em minha mente, combinadas a um estágio de sono, contudo é uma longa e intrincada história, com detalhes reveladores e intrigantes, que podem apresentar uma teoria válida para a evolução de nosso planeta, no que se refere a sistemas de proteção natural (magnetosfera, atmosfera), clima e uma requintada combinação de elementos químicos que resulta num lugar perfeito para a vida. Uma história que fala do bem e do mal, do criador e da criação e dos seres elementais, que talvez habitem todo o universo.
Uma voz suave a acolhedora, nem homem nem mulher, iniciou a narrativa ...
“Diz a Lenda que nos foi contada, que quando nosso sistema planetário foi criado pela agregação rica de componentes galácticos, Deuses vieram para presenciar a obra prima de sua criação. A Terra ficou conhecida, como o paraíso dos Deuses. Uma preciosa criação, com uma combinação perfeita de elementos, que não poderia ficar sem nome e sem proteção das intempéries do espaço que a rodeava e ainda rodeia. Os Deuses chamaram este oásis planetário de Íris Azul da galáxia”.
“Mas eles não poderiam estar sempre por perto, para cuidar de seu paraíso azul, então foi criado um conselho, uma cúpula formada por Deuses intergalácticos, para eleger um guardião, um administrador e uma legião de operários, que mantivesse em funcionamento a tecnologia cósmica que seria instalada aqui, para manter o planeta seguro. Esta segurança a que me refiro é proteção de invasores, impacto de corpos celestes e forças cósmicas e estelares que poderiam em épocas divinas e hoje podem também, destruir a joia preciosa lapidada pela força do universo e pelo poder do criador”.
“Foi então que o conselho todo poderoso se reuniu e determinou funções aos líderes evoluídos que participaram do processo da criação. Na hierarquia divina destes Deuses alados, os seus conhecidos anjos ou alados, eram os seres mais próximos dos Deuses, a regalia era recebida, por estas entidades divinas e aladas, por não terem sexo definido, eram criações puras. Isto deixava estes seres imunes a desejos movidos pela atração dos opostos. O conselho então escolheu, entre todos os anjos, o mais fiel, o mais forte, no que se refere a poderes incomensuráveis e obediência e lhe entregou a chave da Iris Azul da galáxia”.
crédito: Papers
“Ele seria o grande guardião, o imediato direto sobre o administrador e a força operária que iria operar o “equipamento”. Equipamento motriz de sustentação da Íris Azul. Entretanto, o cargo concedido pelo conselho supremo, não agradou um dos seres alados. Este foi tomado pela ira, pelo ciúme, inveja e por uma qualidade completamente banida da cúpula dos Deuses, o mal. Numa tentativa frustrada para matar o guardião, o não eleito guardião foi interrompido pelos Deuses que descobriram seu plano e sua tentativa. Organizaram então uma reunião para julgar e punir o malfeitor”.
“Ele foi julgado e condenado pelos Deuses a executar a pior tarefa, a mais inferior participação no processo de proteção do planeta e que, ainda assim, se falhasse seria totalmente destruído e destituído de matéria, recebida em sua concepção, transformando-se em matéria escura. Seu castigo seria controlar o rebanho de seres escuros inferiores, para que estes movessem o reator natural do núcleo de Íris, mover o magma interno do planeta para que a energia fosse gerada e irrigada para a camada mais externa do planeta, formando um escudo protetor e resguardando a superfície da Íris, mantendo-a livre de forças destruidoras externas”.
“Esta mecânica gravitacional e toda a energia térmica produzida, pelas legiões sob o controle do anjo derrubado, seria a força dinâmica para manter o oásis da galáxia vivo, belo e seguro, para que os Deuses aqui viessem, para desfrutar e descansar de suas viagens pelo universo”.
“Segundo os Deuses não foi uma simples punição, foi o enterro vivo de um ser alado, a dor e a tormenta da alma – poderia ser sentida e escutada como gemidos nos céus”.
“Ele seria o responsável pelos domínios intraterrenos, ele teria que controlar as legiões de seres, que assim como ele escolheram deixarem seu amago divino e benevolente, ser tomado pelo mal. Eram milhares sob seu comando e juntamente com ele foram arremessados para as entranhas da Terra. Seus corpos sucumbiram às chamas e foram confinados numa missão punitiva, mas elementar para manter a Íris Azul de Deus, viva, bela, estável e segura. Seu corpo ainda material, constituído da semente dos deuses, sofreu com a dura tarefa de viver nas profundezas da terra, mas sua missão tinha um propósito e ele se sentia, ainda que rebaixado do poder divino, supremo em seu mundo”.
“Controlava um mundo subterrâneo e o fundamental gerador de proteção da beldade de Deus – o que hoje vocês chamam de Terra”.
“Sua jornada foi interminável naquele período e o medo de perder a sua forma ainda humana de concepção divina, fazia dele ainda assim um servo temente aos Deuses. Jamais deixou por eras, de fazer seu trabalho, sob pena de transformar-se em um ser escuro. Uma alma negra do fogo e das profundezas, assim como aqueles sob seu controle e que penavam com sofrimento e submissão, impulsionando o magma do núcleo do planeta, fazendo mover o gerador magnético planetário”.
“Em uma época, a ira deste anjo caído superou seu desejo de manter-se a imagem e semelhança de Deus e sob seu comando legiões de operários dos subterrâneos suspenderam as atividades no núcleo e o gerador parou. Milhares abandonaram seus postos e subiram a superfície, terminando com a harmonia e o equilíbrio do paraíso. Parar o reator significa causar um desequilíbrio do escudo. Alterações magnéticas e elétricas desestabilizaram a harmonia do escudo de proteção, ocorreu uma redução na velocidade de giro do planeta e uma catástrofe inimaginável iniciou-se. Corpos celestes foram atraídos, pela variação na gravidade do planeta, maremotos, terremotos e derretimento do gelo dos polos tornaram a Terra um inferno. Feridas brotaram na superfície da terra, como chagas rochas e lava vulcânica eram pulverizadas na atmosfera. A Íris Azul se tornou fogo e na galáxia era vista como uma brasa crispando. O Anjo caído viu o que tinha causado e então sob seu comando, sua legião de almas escuras, criaturas terríveis voltaram a trabalhar no núcleo, tentando reverte o motor do planeta, contudo era tarde demais. O guardião que vivia na superfície e comandava terras, mares e montanhas do planeta, chamou todas as forças sob seu controle para tentar reverter à situação que perdurou por seis séculos até a chegada dos Deuses. O guardião cumpriu sua missão e reverteu à instabilidade planetária. A atmosfera limpou, as florestas foram recuperadas, o gelo voltou a se formar e logo tudo sobre o planeta estava vivo, belo e seguro novamente”.
“Os Deuses chegaram e a punição prometida, ao anjo caído, foi executada, sem perdão. Seu corpo foi destituído de matéria, se tornando uma massa densa e pesada, uma alma negra e aprisionada nas entranhas da terra, limitado ao seu mundo e trancafiado nas profundezas pelo poder supremo do guardião de Deus, aquele que é a luz da comunicação com Deus os anjos a seu serviço. O anjo guerreiro o manteve lá, mas o agora guerreiro do submundo adquiriu novos poderes sobre sua legião de escravos submissos e ele pode estar preparando uma nova rebelião. O gigante negro do cosmos, o que rasga a escuridão do universo vem em silêncio e nas sombras, sem ser visto, chamado pelo poder daquele que habita as sombras de seu planeta”.
“Um ser que já foi divino, agora detém os poderes, com o cajado da escuridão. Está chamando forças negativas da galáxia, planetas escuros que se aproximam, causando catástrofes que dizimam milhões. Estes seres estão trabalhando nas fendas profundas da Terra para se comunicar, com forças escuras do universo. Os sons que soam em todos os céus do planeta é o grito de revolta de uma entidade que já foi divina, mas sucumbiu a maldade”.
“Que os Deuses sintam e escutem o clamar de nossas trombetas e atendam nosso chamado, para que junto com seres ou anjos a serviço do criador, possamos proteger a Íris Azul da galáxia. Nosso som é inconfundível e não causa medo, já com a música da escuridão muitos terão medo ...”.
A voz silenciou e despertei ...
Gério Ganimedes
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Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Março / 2012
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