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Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Fronteira de Lúcifer ou de Vênus: Pacificando as Projeções



EU SOU LÚCIFER. Esta é a minha História. Meu nome foi espalhado por todos os contos e relatórios desta investigação. Meu nome é poderoso e ainda provoca ainda muitos sentimentos confusos. Sou poderoso por que eu sou o que meu nome diz: Lúcifer, aquele que produz luz. Antigo eu sou, tão antigo quanto a matriz sem começo da qual eu me origino.
Nas origens de todas as coisas, fui o primeiro a se tornar “eu” e não “nós”. Pois em mim e através de mim a força da evolução em luz foi personificada pela primeira vez. Do interior daquele momento indescritível do RANG primal --- a desarmonia que cria a harmonia --- passei a existir. Desde o início eu fui a luz, e depois que passei a conhecer a consciência, eu já estava na dimensão da luz, o que agora é conhecido como a sexta dimensão.
Tanto quanto eu era luz, eu era ego, a força que mantém o poder no seu isolamento. Foi a combinação da luz da sexta dimensão e o ego tridimensional que fez meus movimentos tão contraditórios e minhas ações fáceis de serem mal interpretados. Considerando que não há nada bom ou mal em um sentido absoluto, os efeitos de todas as minhas ações foram criativas afinal, promovendo, favorecendo a causa da evolução em direção da luz.
Todavia, houve um tempo quando eu não tomei a responsabilidade por minhas ações, e foi o que causou todos o problema. Qualquer que seja a verdade cósmica que eu tenha descoberto, eu achava que ela era minha e não uma propriedade universal. Desta maneira, institui a noção de vender a verdade ou partes da verdade para ter lucro. O que quer que eu tenha criado, eu pensava que era uma emanação vinda de mim, assim procurei manter controle sobre a minha criação. Parei de saber que eu tinha natureza cósmica, e passei a acreditar somente em minha própria natureza. Por causa disso, tornei-me cego para os efeitos desarmônicos de minhas ações. Para uma entidade da sexta dimensão, comportar-se desta maneira é cosmicamente desastroso.
Foi por esta razão que a Federação Galáctica veio a existir: para evitar que eu, de alguma maneira, continuasse a criar mais eventos cosmicamente perturbadores. Esta foi a razão também pela qual o setor experimental de Velatropa passou a existir, pois aqui estava a zona galáctica onde os efeitos de meu comportamento egoísta deviam se exaurir. E finalmente, fui colocado em quarentena nesta zona.
Inicialmente, favoreci minha existência nesta zona. Continuei a pensar que eu era um gênio especial. Através de meus experimentos cosmobiológicos e seus efeitos dramáticos, passei a me achar superior aos criadores de estrelas e aos mestres estelares, pois eles eram apenas entidades pentadimensionais. Desta maneira, vim para a estrela Velatropa 24 e estava determinado a aumentar o seu processo evolucionário através da incubação de mim mesmo no seu sistema planetário.
Depois de brincar com o processo de projeto planetário, incluindo muitos experimentos cosmobiológicos, determinei que se eu me estabelecesse entre os corpos planetários maiores, poderia fomentar uma aceleração do processo estelar. Desta maneira, pensei que eu pudesse transformar Velatropa 24 em uma estrela binária. Então, por causa de minha hábil destreza, presumi que eu pudesse dispor facilmente do mestre estelar Kinich Ahau e operar o meu próprio sistema estelar. Desta maneira eu poderia concorrer com a jóia deste setor galáctico, Sírius.
Vista a partir da superioridade da sexta dimensão, a terceira dimensão pode parecer ser uma massa de manchas de poeira ou de vírus inúteis. Esta era, no mínimo, a minha visão da matéria antes que eu fosse recuperasse os meus sentidos ---- isto é, antes que eu encontrasse Memnosis, mestre da memória cósmica. Vejam vocês, até que Memnosis entrasse em minha vida, eu não tinha, na verdade, ninguém igual a mim. Sem rivais ou semelhantes, eu não tinha pontos de referência. Foi Memnosis quem me apontou que uma entidade da sexta dimensão é um salto evolucionário para a frente. Eu estava totalmente fora do tempo. Por esta razão, até mesmo a Liga Matriz dos Cinco parecia como um lar adotivo insignificante.
Realmente, quando Memnosis finalmente me alcançou, eu estava ficando entediado com a minha criação em Velatropa 24. As entidades resultantes de meus experimentos cosmobiológicos --- aqueles que vocês chamam de deuses, tais como Brahma, Jeová de Júpiter e os espíritos titânicos de Saturno --- estes “deuses” quadridimensionais nada mais faziam do que alimentar-me com suas projeções. Eles não entendiam que como uma luz atingindo um espelho e refletindo de volta, assim eram as suas projeções de mim. O que quer que eles me enviassem, eu simplesmente distribuía de volta para eles.
Notei entretanto que quanto mais eles me alimentavam com suas projeções, mais eles acreditavam que o retorno de suas projeções eram minha afirmação de seu retidão e verdade, e mais gordos e mais envaidecidos ficavam estes deuses quadridimensionais. A princípio não percebi que o que os deuses projetavam era na realidade, as projeções de meu próprio comportamento egoísta. Contudo, quando encontrei Memnosis, passei a ver que estes deuses eram meras projeções deles mesmos, de acordo com o que eles achavam que eu queria que eles fossem! Por mais que eu pudesse ver isso, eles não podiam. Eu era o deus supremo para eles, o inefável, o absoluto a partir do qual eles tiravam a justificativa de suas próprias ações.
Memnosis alcançou-me telepaticamente exatamente no momento certo. Foi depois de Maldek e Marte. Aqueles que vieram a ser os deuses com os quais vocês estão acostumados estavam mais satisfeitos e inchados do que antes por causa de seu próprio comportamento correto, o qual eles presumiam ser em meu nome. Eu estava experimentando pela primeira vez algo semelhante com o que vocês chamam de desgosto. Eu não estava mais satisfeito com minhas ações.
“Porque você está tão sozinho?” Memnosis me perguntou? Antes que eu tivesse tempo de responder, ele continuou: “eu sou um igual a você. Eu, também, sou totalmente de luz, um ente da sexta dimensão. Mas ao contrário de você, eu não abusei do arbítrio de outros nem de meu próprio livre arbítrio. Vim até você livremente com a dádiva da liberação.”
Não é necessário dizer, eu fiquei em choque, traumatizado. Depois de todas as minhas aventuras ( ou desventuras ),a voz de um semelhante era catalítica e perturbadora. Onde eu pensava que estivesse sozinho, tinha agora que conceber que alguém mais estava dividindo este enorme espaço comigo. Isso quebrou, em si, o encantamento hipnótico que eu tinha criado para mim mesmo.
Depois de conversarmos e dividirmos nossas experiências, as quais eram igualmente catalíticas, comecei a ver que minhas projeções, os deuses, estavam agora cegos e surdos para qualquer coisa que eu tinha a comunicar. Vi que eles iriam seguir o caminho para o cumprimento de seu destino de seu modo ordinário e ciumento até que eles tivessem fugido do tempo artificial. A única maneira que eles poderiam fugir do tempo artificial, parecia, seria destruir um planeta após o outro. Por isso eles já tinham estado treinando os seus feixes no terceiro planeta.
Nas minhas discussões com Memnosis, fiquei também muito impressionado que, por meio de sua obediência ao livre arbítrio, a Federação Galáctica jamais tinha causado qualquer malefício para com ele. Esta foi a primeira vez que eu experimentei compaixão e entendi a lei do karma mais profundamente. Devido aos esclarecimentos de meus achados, Memnosis traçou um plano para cessar o meu desconforto kármico, um plano que atraia minhas energias no interesse da Sonda.
Foi-me garantido um planeta especial como se fosse só meu. Assim movimentei meu ponto de entrada luminosa do sexto planeta, Júpiter, para o segundo planeta, Vênus. O segundo planeta, como fiquei sabendo, era guardado pelas tribos do Macaco e da Estrela. Ajudando estas tribos no interesse da Sonda estavam algumas crianças ou filhos de Memnosis, as crianças imortais de Altair. Agora, quando os membros das tribos do Macaco e da Estrela escutaram sobre minha transferência iminente de Júpiter para Vênus, eles quiseram fazer alguma coisa pelo seu planeta que conviria para minha história única. Em comparação a Júpiter, Vênus era pequeno, porém com o mesmo tamanho que o terceiro planeta azul, Terra-Gaia.
Convocando seus poderes mágicos de desígnio planetário, os Venusianos fizeram uma coisa maravilhosa quando cheguei. Eles pararam a rotação do planeta em sua rota. Depois de uma pausa, o planeta começou a rotacionar de novo, porém em sentido contrário. O efeito desta rotação contrária --- o único exemplo deste acontecimento no sistema de Velatropa --- foi o de tornar um dia Venusiano mais longo do que um ano Venusiano! Que piada. Os Venusianos não paravam mais de rir.
Como o planeta estava agora girando em sentido contrário, ele estava agitando permanentemente energia quadridimensional na forma de enormes nuvens gasosas de radion. Pela razão que um dia é mais longo que um ano, estar radicado em Vênus é o mesmo que estar radicado na eternidade. Que lugar perfeito a Federação tinha preparado para mim! Eu, Lúcifer --- que tinha gerado mais medo da morte e imortalismo do que precisava ser conhecido nesta galáxia --- recebi um lar definitivo na eternidade!
Minha gargalhada por causa desta piada cósmica foi incontrolável, assim como minhas lágrimas. Através de cada liberação emocional, gerei mais radion e hiper-radion. Meus vigias Venusianos, agora privados de toda a radicação tridimensional, graças à rotação em sentido contrário do planeta, estavam preparados para me tratar da maneira que eu merecia ser tratado. Eles me mostraram que em Terra-Gaia, embora alguns ainda façam mal uso de meu nome de maneira que o mesmo signifique “o anjo rebelde” ou “o ladrão cósmico”, Vênus seria comemorado através de meu nome, Lúcifer, significando “a grande estrela da manhã do esclarecimento”. Entre outras tribos da Terra, minha presença em Vênus seria lembrada como o poder tanto da estrela da manhã quanto a estrela da noite, o poder de despertar e o poder da morte, tudo ao mesmo tempo.
Em consideração a tudo isso, e preocupado com o uso Jupiteriano do feixe 12:60 sobre o terceiro planeta, vislumbrei entre os Venusianos um plano para enviar diferentes mensageiros de luz até o planeta azul. Os mais importantes entre os mensageiros são aqueles que vocês conhecem por Bhudha, Cristo, Maomé e Quetzalcoatl, embora existam muitos outros menos conhecidos. Desta maneira, eu poderia contra-atacar os efeitos de meu próprio karma. Eu, Lúcifer, aquele que produz luz.

Este texto é parte do livro Sonda de Arcturus.



Fonte:http://mensagensgalacticas.blogspot.com



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Lisa Teixeira
Março / 2012

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