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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ARTISTAS PARTICIPAM DE VÍDEO PARA CRITICAR A CONSTRUÇÃO DA HIDROELÉTRICA DE BELO MONTE

“No vídeo, artistas atacam a construção da Usina que custará R$ 26 bilhões.”

Por Elenilson Nascimento


No início do ano, dez representantes de um grupo formado por cerca de 300 índios e ribeirinhos da região do Rio Xingu, do Pará e Mato Grosso, além de estudantes, ambientalistas e alguns artistas, entregaram à Presidência da República um abaixo-assinado contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Segundo os manifestantes, o documento tem cerca de 500 mil assinaturas, e foi entregue ao secretário-executivo da Presidência, Rogério Sottili, e ao secretário de Articulação Social, Paulo Maldos. Porém, até o momento, nada foi feito.

Tempos atrás, surgiu na internet um vídeo bem dramático – veja aqui – com cenas gravadas na Aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto/Jarina, onde os povos do Xingu se manifestaram contra a construção de Usina de Belo Monte no Rio Xingu (PA). E nesse período, os ministros do Meio Ambiente e Minas e Energia foram convidados a ir ao Xingu para discutir os impactos da obra na região. Porém, até o momento, nada foi feito.

Agora, um outro vídeo dirigido por Marcos Prado (*o mesmo produtor do longametragem “Tropa de Elite”), que conta com a participação de vários atores da Rede Globo, tornou-se um viral das redes sociais nesta quarta-feira, 16/11. Os artistas convocam a população a discutirem os impactos positivos e negativos da construção da Belo Monte e a assinarem um protesto do “Movimento Gota D’Água”.

O ator Sérgio Marone, por exemplo, ressalta que o filme não é contra Belo Monte, mas que a intenção é apenas discutir o projeto, "uma vez que nunca perguntaram aos cidadãos brasileiros se queremos a construção da usina", disse. No vídeo que tem as participações artistas globais que aderiram à campanha como Carol Castro, Nathalia Dill, Cissa Guimarães, Bruno Mazzeo, Maitê Proença, Juliana Paes, Murilo Benício, Dira Paes, Eriberto Leão, Ingrid Guimarães, Marcos Palmeira, Malvino Salvador, entre outros que aceitaram participar.

Os artistas começam elencando as vantagens da construção da usina, seus gastos estimados em R$ 26 bilhões e os impactos para a população, que deverá ser realocada, além da fauna e flora no local. Outra crítica a usina é a de que ela não irá operar na capacidade máxima, já que no período de seca, a vazão do Rio obrigará a redução da geração de energia.

No vídeo, os artistas ainda questionam aos internautas, se eles já foram à Amazônia e se está claro de onde sairá todo o dinheiro para financiar as obras da 3º maior hidroelética do mundo. Se for igual à construção do metrô de Salvador, que já dura 12 anos e até agora não ficou pronto, estamos perdidos.

Ainda segundo o vídeo, a usina será construída e apenas produzirá um terço da sua capacidade, pois durante oito meses do ano aquela região fica praticamente seca. Esta é a primeira campanha do “Movimento Gota D'Água”, que visa discutir o planejamento energético do país pela análise do projeto da hidroelétrica de Belo Monte, a obra mais polêmica do PAC que custará 30 bilhões de reais. Para ler a petição e assinar o protesto, basta acessar o site

http://www.movimentogotadagua.com.br.

Confira o vídeo:



Fonte: http://literaturaclandestina.blogspot.com
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Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Novembro / 2011

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