Os 7 Selos (parte I) : Os 4 Cavaleiros do Apocalipse
A interpretação dos selos, assim como de todos os versículos do Apocalipse pode ser encontrada no livro A Bíblia no 3º Milênio. O link com o resumo dos 27 capítulos distribuídos em 650 páginas do livro que está em promoção de 1 a 7 de setembro de 2013 por 49,33 está aqui:
http://www.clubedeautores.com.br/book/149168--A_Biblia_no_3_Milenio
Antes de iniciarmos a análise dos selos, necessitamos relembrar o significado da simbologia dos 4 animais que João viu ao ser arrebatado : AQUI
Ao
estudar os selos devemos diferenciar os cavalos dos cavaleiros. Os
primeiros 4 selos apresentam 4 cavalos sendo montados por 4 cavaleiros. É
importante fazer essa diferenciação como veremos na análise a seguir.
Além disso, é importante entender o significado do ser que João vê e
define como Besta, Dragão.
O Dragão é definido como a primitiva serpente. Jesus deixa claro que a
serpente simboliza a inteligência quando diz que devemos ser simples
como os pombos e inteligentes como as serpentes. Na inteligência estão
as três capacidades básicas do homem: o instinto, o intelecto e o
sentimento. Quanto mais primitiva for a inteligência, mais distante dos
nobres sentimentos ela estará e mais próxima dos instintos ligados a
materialidade e a antifraternidade ela estará. A besta e o dragão
representam ,portanto, as principais instituições ou nações que em algum
período da historia foram a representação máxima da antifraternidade,
da ausência dos nobres sentimentos e do instinto assassino. Por isso a
Bíblia diz que o 666 é número de homem, pois o que representa a Besta é
vários homens de inteligência primitiva, o que define o instinto se
sobressaindo ao intelecto e ao sentimento, o intelecto voltado para a
prática do mal e o sentimento distante dos valores nobres e ainda preso
ao excessivo materialismo. Dessa forma entendemos a passagem do
Apocalipse sobre o 666:
“Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Besta, porque é número de homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13:18)
Vamos então analisar os sete selos:
Primeiro selo: o cavalo branco e seus dois cavaleiros
O cavalo branco, diferente dos demais 3 cavalos é um cavalo que representa o bem, pois representa o cristianismo primitivo ensinado por Jesus. Vemos isso em duas passagens do Apocalipse:
"Olhei, e vi um cavalo branco. O seu cavaleiro tinha um arco, e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo, e para vencer." (Ap 6:2)
“Vi ainda o céu aberto: eis que aparece um cavalo branco. Seu
cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e é com justiça que ele julga e
peleja. Seguiam-no em cavalos brancos os exércitos celestes, vestidos de
linho fino e de uma brancura imaculada”. (Ap 19:11,14)
A diferença dessas duas passagens é que não temos o mesmo cavaleiro. No inicio da abertura dos livros do destino da humanidade, o primeiro selo que é o cavalo branco é a representação do cristianismo primitivo e original, mas está montado nele um cavaleiro com um arco e uma coroa. O arco aqui não é arco de arco e flecha, mas a representação do arco que emoldura o altar da maioria das Igrejas cristãs. Outro arco conhecido é o Arco dos Sinos do Vaticano. Ou seja, o cavaleiro tinha uma Igreja, e a coroa representa o próprio império romano, dessa união saiu vencendo e exterminando quem fosse contrario ao seu domínio, perdurando a IGNORÂNCIA aos ideais crísticos por toda a Idade Média, onde o conhecimento bíblico ficou restrito ao clero em mosteiros, com a população sendo manipulada segundo a vontade desses lideres religiosos. O cavalo branco representa, portanto, a religião corrompida e seu cavaleiro, que o controla, representam o exército romano aliado a Igreja.
Já após os acontecimentos descritos do derramamento das sete taças, ou
seja, após os 3 “ais”, vemos o retorno do cavalo branco, mas agora
montado pelo próprio Jesus (Fiel e Verdadeiro), o que demonstra o fim da
velha Terra, com a Nova Terra (representada pela Nova Jerusalém) se
iniciando, pois o cristianismo original e Verdadeiro volta nas rédeas do
próprio Jesus.
Antes de o primeiro selo ser aberto vemos o primeiro dos 4 animais
(Apocalipse 6:1) clamando em voz de trovão, pois no segundo selo é o
segundo animal (Apocalipse 6:3), no terceiro selo é o terceiro animal
(Apocalipse 6:5) e no quarto selo é o quarto animal (Apocalipse 6:7).
“O primeiro animal vivo assemelhava-se a um leão; o segundo, a um touro; o terceiro tinha um rosto como o de um homem; e o quarto era semelhante a uma águia em pleno vôo”. (Apocalipse 4:7)
“Depois, vi o Cordeiro abrir o primeiro selo e ouvi um dos quatro Animais clamar com voz de trovão: Vem! “ (Apocalipse 6:1)
O primeiro animal como vimos é representado pelo Leão (Apocalipse 4:7), que representa entre os 4 animais o homem que é pai, o líder, o chefe de família, exatamente o papel que a Igreja Romana iniciou no ano 325 com Constantino. Mas repare: é apenas um leão, não o leão da Tribo de Judá, não o Fiel e Verdadeiro. Dessa aliança entre a Igreja e o exército romano surgiu a primeira representação da Besta, que foi vista por Daniel, o profeta do Velho Testamento como um quarto animal poderoso, Besta que agiu em guerras e torturas como a “Santa” Inquisição, as Cruzadas, o Tribunal do Santo Oficio entre outras ações terríveis. Mas essa Besta, como veremos a seguir, depois de um tempo não será mais a representação máxima do primitivismo moral dos homens, pois o próprio João diz, já nos tempos da Grande Tribulação:
“E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição”. (Apocalipse 17 : 11).
Aqui fica claro se tratar de Roma (representando a Besta), capital da Itália, que pertence ao G8, grupo dos 7 países mais ricos do mundo mais a Rússia.
Nada mais sensato do que representá-la como o Leão, o outro Leão que não
é o Leão da Tribo de Judá. E isso fica claro em Apocalipse 13:2
“A Fera (Besta) que eu vi era semelhante a um leopardo” (Apocalipse 13:2)
Segundo selo: o cavalo vermelho e seu cavaleiro
“Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo animal clamar: Vem! Partiu então outro cavalo, vermelho. Ao que o montava foi dado tirar a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.“ (Apocalipse 6:3-4)
As duas primeiras guerras globais do planeta, por isso é dito “foi dado
tirar a paz da terra”, os homens realmente mataram uns aos outros e a
grande espada representa exatamente os conflitos armados globais. A
Alemanha nessa época foi a segunda representação da Besta, do
primitivismo humano. E o 666 também aparece a ela associado. A letra “s”
no grego é representada pelo símbolo “Sigma” que é a décima oitava
letra do alfabeto grego, 18 é 6+6+6. O reich era simbolizado pela
Suástica, que nada mais é do que dois “s” sobrepostos. A cor da bandeira
da Suástica era vermelha e também aparecia no seu terrível hino aos
alemães:
“Nós somos o exército da suástica,
Erguemos as bandeiras vermelhas
O trabalhador alemão nós queremos
Assim trazer para a liberdade."
Fica claro que o cavalo vermelho, segunda representação da Besta, é a
Alemanha. O animal que clama na abertura desse selo é o bezerro, que
simboliza o homem filho, no caso o filho do Leão, ou seja, veio dar
continuidade aos horrores perpetrados pelo exercito romano associado à
Igreja. E isso a própria história prova, pois Hitler se aliou a
Mussolini, que por sua vez deu um território ao papado, através do
tratado de Latrão, território esse hoje conhecido como Vaticano. O
bezerro quando cresceu virou um touro, o touro quando vê o vermelho
ataca, isso mostra todo o caráter furioso do touro (Alemanha) sendo
impulsionado pelo vermelho (Suástica- Nazismo) a atacar. Eis a figura, a
metáfora que João viu na abertura do segundo selo, referente às duas
grandes guerras mundiais.
Terceiro selo: o cavalo preto e seu cavaleiro
O cavalo preto simboliza o materialismo comercial e todas as desigualdades sociais dele provenientes, sintetizado no sistema capitalista de mercado, sustentado economicamente no petróleo, seu cavaleiro e principal símbolo são os Estados Unidos. Estamos atualmente vivendo a época do terceiro selo e muito em breve o quarto selo será aberto.
“Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!“ (Apocalipse 6:5-6)
O materialismo e a preocupação excessiva com as riquezas se refletem na
balança e na troca comercial relatada no texto, até como uma exploração,
pois fica subentendido que o azeite e o vinho não são pagos, mas apenas
o trigo e a cevada que são mais baratos, ou seja, abuso de poder. A cor
preta simboliza não apenas o petróleo, que é o principal símbolo dessa
economia, mas também simboliza o desconhecimento da luz. Esse animal é
simbolizado pelo homem. O homem dos quatro animais relatados é o único
que possui a razão, o intelecto desperto, isso denota a época atual, o
auge da tecnologia, onde a razão fez a humanidade nos últimos 50 anos
dar um salto tecnológico fantástico, mas também simboliza esse
intelecto, essa razão na escuridão, simbolizada pela escuridão da cor
preta, ou seja, o ser humano usando a tecnologia em beneficio do
materialismo ao invés do crescimento espiritual (simbolizado pela luz). É
exatamente isso que vimos os Estados Unidos realizarem, utilizando sua
tecnologia para desenvolvimento de armas, bombas, perpetuando guerras e
canalizando recursos financeiros pra fins bélicos. São eles a terceira
representação da Besta. O materialismo, o amor ao dinheiro, o templo ao
dinheiro (Wall Street) são também demonstrados no 666.
"e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Besta, ou o número do seu nome. Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Besta, porque é número de homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis." (Apocalipse 13:17-18)
Se os Estados Unidos são uma representação da Besta, no caso a do
materialismo comercial, o capitalismo, fica evidente que o seu nome é
dinheiro e seu número o 666, expresso no valor desse dinheiro. Mas o
valor atribuído ao dinheiro é o pior, pois é o símbolo do materialismo: o
ouro. Dinheiro só tem lastro se tiver ouro para dar o valor a cédula ou
papel moeda, ou seja, o valor do dinheiro se faz da especulação do
valor de um simples metal e dessa especulação (capitalismo, bolsa de
valores) é que se define quanto vale cada alimento, segundo os
interesses dos governos e empresas particulares.
Certamente o profeta previu uma mudança radical no antigo sistema de
moedas que possuíam seus valores relativos aos materiais usados. Com o
avanço do sistema seriam criadas moedas, ou papéis-moedas obedecendo a
certo padrão. Por isso o número 666 representa "a soma dos valores de um
modelo de padrão monetário", imaginando-se que os algarismos romanos,
padrão do Império dominante na época em que escreveu essas profecias,
seria a base para tal modelo.
Neste caso as moedas teriam valores semelhantes ao padrão romano, ou
seja, seriam simbolizados pelos algarismos romanos: I=1, V=5, X=10,
L=50, C=100 e D=500. Soma: 666. Também se lendo no sentido inverso
(sentido da leitura judaica) obtém-se 666 (DCLXVI).
De fato, somando-se estes valores (como um padrão monetário modelo)
teremos o famoso número da Besta: 666. Foi mais uma "invenção" do homem
em favor do materialismo consumista dos nossos dias. Sabemos q os
números romanos são 7 (ainda falta aí o M q simboliza 1000), a
representação do 666 apenas englobaria os 6 primeiros números romanos (o
6 na bíblia simboliza o homem), pois o 7 simboliza a perfeição da
criação divina e o numero 1000 tem significado especial, sendo
equivalente ao sétimo numero romano representado pela letra M. Além
disso, dos 4 animais o animal associado aos Estados Unidos é justamente o
homem (após o leão e o bezerro) e também é justamente esse um dos
motivos do 666 ser número de homem.
Quarto selo: o cavalo amarelo / verde e seu cavaleiro
Aqui temos uma interessante visão: a Bíblia católica coloca o quarto cavalo como amarelo e as versões protestantes como cavalo verde. Como veremos a seguir, ambas estão corretas.
“Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que clamava: Vem! E vi aparecer um cavalo esverdeado/ amarelo. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras” (Apocalipse 6: 7-8)
Muitos associam esse cavalo a peste, mas essa interpretação não é
totalmente fidedigna, pois é dito que ele mata também pela “espada, fome
e feras”, ou seja, não é são apenas pestilências. Esse quarto cavalo
representa o inicio da época da Tribulação, a época dos 3 “ais” que
também são relatados em pormenores durante as ultimas três trombetas e
durante as sete taças. Justamente por esse motivo seu cavaleiro tem o
nome de Morte. As cores do cavalo representam a aliança num futuro
próximo entre os chineses ( a cor amarela advém do tom de pele da etnia
han, a maioria entre os chineses) e a ala radical do mundo islâmico ,
que tem como cor símbolo exatamente o verde. Dessa união é que se
iniciará a queda de Roma, o Armagedon com a derrota de Israel e por fim a
queda dos Estados Unidos com o Big One, grande terremoto previsto por
vários cientistas para ocorrer a qualquer momento na falha de San
Andréas que percorre os estados americanos da Califórnia e Nevada.
Simboliza também a Morte da Terra atual, mundo expiatório, para o
nascimento através das “dores do parto” da Terra Regenerada.
Não é a toa que o animal que clama durante a abertura do quarto selo é a
águia em pleno vôo, pois esse símbolo pode ser traduzido de diversas
formas: o homem que após ser criado pelo pai (Leão), crescer (bezerro),
se tornar adulto (homem), finalmente desencarna e conhece a realidade
espiritual através da morte (águia em pleno vôo), pois será na abertura
desse selo que se iniciará a Morte da Terra expiatória, pelas mãos do
cavaleiro Morte, pelo homem que conhece a vida espiritual ao morrer
simbolizado pela águia em pleno vôo. No entanto a águia em pleno vôo
também simboliza o momento do ataque, que vem rapidamente dos céus até o
chão, pois a águia ao atacar em pleno vôo é como um raio, um raio que
vai do oriente ao ocidente como dizem as profecias:
“Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares. Tudo isto será apenas o início das dores. Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todas as tribos da terra baterão no peito e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu cercado de glória e de majestade. Porque, como o relâmpago parte do oriente e ilumina até o ocidente, assim será a volta do Filho do Homem.” (Mateus capitulo 24)
Jesus em Mateus 24 descreve exatamente o auge do quarto selo, o qual
ainda não chegamos no presente ano de 2011, fala em fome, peste, guerras
exatamente a descrição do cavalo amarelo/verde. O “início das dores” e a
“tribulação” se iniciam exatamente nesse quarto selo, antes da Grande
Tribulação, o Ápice dos eventos, simbolizado por Jesus pela sua volta,
ou seja, esse evento é que desencadeará a volta dos valores crísticos a
Terra. E Jesus é claro: um sinal do céu, que percorrerá todo o planeta,
sendo visto do oriente ao ocidente, aparecerá durante a Tribulação e
será o sinal do Ápice, exatamente em 2036, é o asteróide Apophis, ele é
que desencadeará o grande terremoto de San Andréas, trazendo dilúvio,
terremotos, vulcanismo e a verticalização do eixo do planeta, dando a
sensação de que as estrelas do céu estarão caindo, as potencias do céu
mudando rapidamente de lugar em virtude desse movimento abrupto que
elevará vulcões e oceanos, ceifando metade da vida dos encarnados
segundo o próprio Jesus esclarece:
“Dois homens estarão no campo: um será tomado, o outro será deixado. Duas mulheres estarão moendo no mesmo moinho: uma será tomada a outra será deixada”. (Mateus 24:40-41)
Esse cavaleiro montado no cavalo amarelo tem poder sobre quarta parte da
terra. China e a ala radical islâmica compõem 1 quarto da população do
mundo (entorno de 1,7 bilhões de pessoas), além de ser a maioria
esmagadora na Ásia, que pela contagem tradicional dos continentes seria
um quarto do mundo, considerando os 4 grandes continentes.
Os 7 Selos (parte II - Final) : A Grande Tribulação
Quinto selo: os mártires do Cristo
No quinto selo, temos a descrição dos espíritos desencarnados perseguidos por defender as idéias cristãs, os mártires do cristo. Eles são espíritos que conquistaram o direito de permanecer na Terra Regenerada após o exílio planetário , quando os “lobos” serão apartados dos “cordeiros” para um mundo mais primitivo, semelhante a sua natureza, a natureza da primitiva serpente.
“Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários”. (Apocalipse 6:9)
Nesse grupo estão os espíritos perseguidos nas primeiras décadas após a
crucificação de Jesus, os cristãos mortos nos circos romanos por
defenderem bravamente o fiel testemunho ao cristianismo, não aceitando
desistir perante as terríveis torturas impostas pelos romanos. Após a
união do império romano a Igreja Romana, a perseguição aos cristãos
primitivos prosseguiu por mil anos, desde o ano 325 até os idos de 1300
com o massacre dos cátaros, última comunidade que guardava os costumes
dos primeiros cristãos primitivos.
O quinto selo se situa no período em que ocorrerá a queda de Roma e
depois o Armagedon, é o período que precede o último “ai”, precede o
sexto selo e a sétima trombeta, bem como precede a sétima taça, ou seja,
o quinto selo precede a vinda do grande terremoto, o grande evento que
simboliza o ápice da tribulação.
“E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra? Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos”. (Apocalipse 6:10-11)
Os “companheiros de serviço” são os espíritos encarnados nesse período
do segundo e terceiro “ai” que se inicia com a aliança de chineses e a
ala radical islâmica. Esses companheiros dos mártires possuem o mesmo
objetivo de disseminar e praticar os valores da lei áurea do amor, pilar
básico do cristianismo primitivo, os adeptos pelo esforço na reforma
íntima, na prática da caridade. Por isso esses espíritos encarnados
estão juntos com os desencarnados, estão juntos porque vibram no mesmo
objetivo, no entanto somente os encarnados é que estão pra ser mortos,
obviamente, pois os mártires desencarnados já estão “mortos”, pois já
são espíritos desencarnados.
Sexto selo: o ápice da tribulação
A abertura do sexto selo é o terceiro “ai”, o tocar da sétima trombeta, o derramar da sétima taça, o auge dos eventos descritos por Jesus no livro de Mateus e Lucas, é o grande terremoto que ocorrerá na falha de San Andréas, terremoto já previsto pela ciência, ocorrerá quando da passagem do Apophis em 2036, passagem também já prevista pela ciência:
“Depois vi o Cordeiro abrir o sexto selo; e sobreveio então um grande terremoto. O sol se escureceu como um tecido de crina, a lua tornou-se toda vermelha como sangue. e as estrelas do céu caíram na terra, como frutos verdes que caem da figueira agitada por forte ventania. O céu desapareceu como um pedaço de papiro que se enrola e todos os montes e ilhas foram tirados dos seus lugares. porque chegou o Grande Dia da sua ira, e quem poderá subsistir?” (Apocalipse 6:12-14,17)
“Terminou assim a segunda desgraça. E eis que depressa sobrevém a
terceira. O sétimo anjo tocou a trombeta. Ressoaram então no céu altas
vozes que diziam: O império de nosso Senhor e de seu Cristo
estabeleceu-se sobre o mundo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
Irritaram-se os pagãos, mas eis que sobreveio a tua ira e o tempo de julgar os mortos, de dar a recompensa aos teus servos, aos profetas, aos santos,
aos que temem o teu nome, pequenos e grandes, e de exterminar os que
corromperam a terra. Abriu-se o templo de Deus no céu e apareceu, no seu
templo, a arca do seu testamento. Houve relâmpagos, vozes, trovões,
terremotos e forte saraiva”. (Apocalipse 11:14,15,18,19)
“O sétimo derramou a sua taça pelos ares e saiu do templo uma grande voz do trono, que dizia: Está pronto! Houve, então, relâmpagos, vozes e trovões, assim como um terremoto tão grande como jamais houve desde que há homens na terra. A grande cidade foi dividida em três partes, e as cidades das nações caíram, e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar de beber o cálice do vinho de sua ira ardente. Todas as ilhas fugiram, e montanha alguma foi encontrada. Grandes pedras de gelo, que podiam pesar um talento, caíram do céu sobre os homens. Os homens amaldiçoaram a Deus por causa do flagelo da saraiva, pois este foi terrível.” (Apocalipse 16:17-21)
João no derramamento das taças dá a exata magnitude do evento: “as cidades das nações caíram” dando a dimensão de um conflito global. Pedras de ate 40 kilos (a medida de um talento) mostram o tamanho do evento também. Jesus e o profeta Daniel também falam sobre esse ápice:
“Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não
terá claridade, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão
abaladas. Dois homens estarão no campo: um será tomado, o outro será
deixado. Duas mulheres estarão moendo no mesmo moinho: uma será tomada a
outra será deixada. Quando virdes estabelecida no lugar santo a
abominação da desolação que foi predita pelo profeta Daniel então os
habitantes da Judéia fujam para as montanhas porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será.
E os homens de nada sabiam, até o momento em que veio o dilúvio e os
levou a todos. Assim será também na volta do Filho do Homem”. (Jesus no
livro de Mateus, capitulo 24)
“No dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou todos eles. Assim será no dia
em que se manifestar o Filho do Homem. Quando virdes que Jerusalém foi
sitiada por exércitos, então sabereis que está próxima a sua ruína. Os
que então se acharem na Judéia fujam para os montes; os que estiverem
dentro da cidade retirem-se; os que estiverem nos campos não entrem na
cidade. Cairão ao fio de espada e serão levados cativos para todas as
nações, e Jerusalém será pisada pelos pagãos, até se
completarem os tempos das nações pagãs. Haverá sinais no sol, na lua e
nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações
pelo bramido do mar e das ondas. Os homens definharão de medo, na
expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias
forças dos céus serão abaladas. Como um laço cairá sobre aqueles que habitam a face de toda a terra”. (Jesus no livro de Lucas, capitulo 17 e 21)
A sensação de “estrelas caindo” “forças dos céus sendo abaladas” é um
caro indicio de uma severa verticalização do eixo planetário, algo que
inclusive aconteceu em menores proporções durante o grande terremoto do
Chile a alguns meses e no tsunami do Japão. Interessante também a
lembrança a Sodoma, que é citada em Apocalipse 11, demonstrando que o
grande evento, o grande terremoto que afetará todo o planeta ocorrerá na
Sodoma, o Egito espiritual:
“Seus cadáveres (jazerão) na rua da grande cidade que se chama espiritualmente Sodoma e Egito (onde o seu Senhor foi crucificado” (Apocalipse 11:8)
O relato é claro, a grande cidade que se chama espiritualmente Sodoma e
Egito, será o local do grande terremoto, e será partida em três partes
(Apocalipse 16:19). Além disso, o Apocalipse capítulo 11 fala do “Deus
da terra” (Apocalipse 11:4) e o seu “Senhor” foi crucificado.
Considerando que os Estados Unidos ainda são a única superpotência do
planeta, a maior economia do planeta, o titulo de “Deus da terra” cabe a
eles. Qual seria o local que representaria melhor o “Deus da terra” e
poderia ser chamado de “Senhor dos Estados Unidos”? A resposta é Nova
York.
NY = beN Youssef = filho de José = Jesus = Senhor (lembrando que aqui se trata do hebraico, pois se fosse no aramaico seria Bar Youssef)
Além disso, o impressionante mapa abaixo não deixa duvidas: no formato e
nas dimensões, os estados da Califórnia e Nevada (onde estão os
cassinos do deserto de Las Vegas e São Francisco conhecida como a
principal cidade na luta pelo direito dos homossexuais) por onde passa a
falha de San Andreas (local futuro do epicentro do mega terremoto),
possuem juntas formato e dimensão muito semelhante ao território
egípcio. Vale ressaltar que o mapa que compara esses dois estados
americanos ao território egípcio é o mapa de 1967, quando segundo as
profecias de Daniel Jerusalém realmente foi restaurada, obtendo os
territórios do Sinai, Faixa de Gaza, Cisjordânia e Colinas de Golã,
tendo devolvido a Península do Sinai somente em 1982 ao Egito e
desocupando seus assentamentos naquela região. As demais regiões
ocupadas em 1967 continuam sendo motivo de conflito, ocupadas por
Israel, mas sem ser de Israel por direito. A comparação dos mapas entre
Nevada/Califórnia e o Egito leva em conta a existência da “Grande
Israel” quando de 1967-1982 o Sinai ficou sob domínio Israelense.
Sobre o ápice da tribulação, Jesus se referia a seguinte profecia de Daniel:
“sobre a asa das abominações virá o devastador, até que a ruína decretada caia sobre o devastado.” (Daniel 9:27)
Devastador é sinônimo de DESTRUIDOR. O Apocalipse confirma a profecia de
Jesus e Daniel e fala sobre o destruidor que vem dos céus:
“Têm eles por rei o anjo do abismo; chama-se em hebraico Abadon, e em grego, Apolion. (Apocalipse 9:11)
Tanto “Abadon” como “Apolion” tem o mesmo significado: DESTRUIDOR que é o
mensageiro (anjo) maior (rei) do abismo, aquele que vem para executar,
segundo o próprio Daniel:
“para dar fim à prevaricação, selar os pecados e expiar a iniqüidade, para instaurar uma justiça eterna, encerrar a visão e a profecia e ungir o Santo dos Santos” (Daniel 9:24)
E quem é esse DESTRUIDOR??? Quem é que vem dos céus em 2036, já
aguardado pelos cientistas??? Ele mesmo: o asteróide Apophis, palavra
grega que significa em português: DESTRUIDOR.
Eis a visão completa de todos os profetas sobre o ápice da tribulação.
Sétimo selo: o selo do Deus vivo
É através da abertura do sétimo selo que João começará a ter as visões mais minuciosas sobre os eventos dos seis primeiros selos. O sétimo selo, o selo do Deus vivo, é também um símbolo que Jesus traz para selar os eleitos após o ápice da tribulação , selando encarnados e desencarnados, para que vistam as vestes brancas, símbolo de pureza, para que esses espíritos se unam aos mártires do Cristo, descritos na abertura do quinto selo, todos eles no número simbólico de 144 mil que possui todo um simbolismo especial juntamente com o selo do Deus vivo, mas que será explicado somente na análise dos últimos dois capítulos do Apocalipse. Esses são os fatos narrados ao longo de todo o capitulo 7 do Apocalipse, até que então no inicio do capitulo 8 é aberto esse sétimo selo, o selo do Deus vivo, e os 7 anjos que ficam ao redor do trono do Cordeiro (juntamente com os 24 anciãos) recebem as trombetas para que toquem e João veja e ouça de forma mais profunda os acontecimentos dos seis primeiros selos:
“Quando, enfim, abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu cerca de meia hora. Eu vi os sete Anjos que assistem diante de Deus. Foram-lhes dadas sete trombetas”. (Apocalipse 8:1-2)
“Diante do trono ardiam sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus”. (Apocalipse 4:5)
Fonte: http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com
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Lisa Teixeira
Dezembro / 2013