Laços  Cármicos é o tema de hoje. No atual momento de indefinição, precisamos  estar em condições as mais agradáveis possíveis, isto é, preparados para  o grandioso instante, que antecede o apogeu da mudança planetária. Os  nossos laços cármicos podem complicar bastante a nossa vida, se, ainda,  estiverem muito fortes ou ligados a pessoas negativas, que  influenciando-nos, poderão fazer-nos sofrer, e, muitas vezes, determinam  a maneira como vivemos neste mundo.
Este  mundo é um mundo complexo, visto que temos inúmeros envolvimentos  afetivos, familiares, sociais, profissionais ou materiais. E esses  envolvimentos nem sempre são agradáveis ou estáveis. Ninguém gosta de  uma vida parada, sem novidades, sem crescimento. No entanto, uma vida  muita agitada, sem estabilidade, também não é o ideal. O ideal é um  crescimento constante. Um aumento de nossa plenitude, mas com  estabilidade para que tenhamos noção do que estamos fazendo, de quem  somos e dos nossos valores internos e externos. Hoje convivemos com  pessoas e, muitas vezes, não gostaríamos de estar convivendo com elas. A  maneira com que tratamos as pessoas, ou a maneira pela qual somos por  elas tratados, como elas nos sentem ou pensam sobre nós, falam ou fazem  coisas que interferem em nossa vida, não nos satisfaz.
A  nossa Terra é uma grande rede de influências. São influências  invisíveis que nem sempre percebemos, porque nossos sentidos, ainda, são  muito rústicos para perceber o que é sutil, embora essa sutilidade  exista. Nos dias de hoje, raramente, estamos contactando as pessoas  (nossos familiares e amigos) pela primeira vez, porque, muitos de nós,  na verdade, estão-se reencontrando, ao invés de se conhecendo, pela  primeira vez.
Portanto,  o nosso vizinho não é meramente nosso vizinho, por acaso. Namorados e  namoradas, maridos e esposas, filhos e filhas, pais e irmãos, tios e  avós, primos, colegas de trabalho, colegas de escola, vizinhos, etc.,  todos eles, já, nos acompanham há muitas encarnações e os laços que nos  unem, nem sempre são os mais agradáveis. Precisamos compreender o que  representa um laço cármico, o que ele gera, e o que nos faz ficar  ligados a uma situação, que não gostamos. O que sustenta e fortifica  esses laços. Como eles evoluem e como podemos transformá-los ou  desatá-los, para que tenhamos a liberdade de ter a vida que pedimos a  Deus.
Atualmente,  ainda não estamos com a estabilidade necessária, porque o meio está em  turbulência, em função da mudança, mas, já, podemos definir o nosso  mérito para um tempo vindouro, muito próximo. Pessoalmente, desejaria  que a transição se realizasse no ano que vem, mas não sei se acontecerá.  Acredito que possa ocorrer, mas independente de acontecer, no ano que  vem, ela está próxima. Podemos senti-la, e o que virá depois, será o  nascimento de uma vida maravilhosa. 
Imaginem,  podermos morar num mundo onde as pessoas se respeitam, se aceitem,  tenham sentimentos de amor e de preservação por aqueles que não  conhecem. Nad faltará, para vivermos felizes. No entanto, os nossos  laços energéticos poderão produzir algo de terrível. Imaginem, uma  família, onde os integrantes estejam tão ligados, emocionalmente,  mentalmente, uns aos outros, de tal forma que eles não consigam ficar  muito longe uns dos outros, seja pelas circunstâncias, seja pela  dependência ou apego. Isso faz com que eles não possam se afastar um dos  outros. 
Suponhamos  que um desses irmãos tenha que ser exilado para fora do planeta, porque  não tem evolução suficiente para permanecer aqui, após a transição  planetária, isto é, a grande mudança a que será submetida a nossa Terra.  E aqueles que tanto o amam, muitas vezes, serão impelidos a, também,  irem para o outro planeta (não tão evoluído, como a Terra se tornará),  mais pelo apego do que pelo amor. Vejam bem, não será pelo amor, e, sim,  por apego. Apego é diferente de amor. O apego é o sentimento que  sustentará, com extrema força, os laços energéticos, pelos quais serão  levados, também. Não porque não tenham evolução para permanecerem aqui.  Eles têm evolução. Mas os laços do apego geraram o carma de irem,  voluntariamente, para outro lugar, - “voluntariamente, entre aspas”, -  porque são dominados e controlados pelo apego. Até o apego gera laços  cármicos. Precisamos educar-nos, relativamente ao apego, a fim de  conhecê-lo e dominá-lo.
Nós  podemos amar, mas temos que seguir o nosso caminho, e os que amamos,  muitas vezes, têm que seguir o seu. Depois, os caminhos sempre se  reencontram; reencontram e se afastam. Isso faz parte da vida, da  evolução. Não fomos criados no mundo da forma, no mundo fragmentado,  para vivermos grudados uns aos outros. Por algum tempo aproximamo-nos,  com o intuito de aprendizado; noutros tempos, afastamo-nos, também, com o  mesmo intuito. Os laços tanto podem afastar como podem aproximar.
As  situações que vivemos, atualmente, foram determinadas por nosso  comportamento de alguns minutos atrás, de segundos atrás, de dias,  meses, anos, décadas atrás e de encarnações passadas. Mas, nem tudo que  sofremos foi gerado em vidas pretéritas. Atualmente, o que sentimos, o  que pensamos, é o que mais conta nos laços cármicos. O ser tem o poder  de, imediatamente, de acordo com a sua vontade, fazer cessar o seu  carma, pagando-o, devidamente. Assim que o desejo que o une a sensações,  que o une a apegos, a medos, a mágoas, etc., acabe, os laços se  desintegram, como que por encanto. O desejo acaba, pagando-se o devido  preço.
Certa  vez estava saindo do corpo, em projeção astral. Para quem não sabe o  que é projeção astral, prestem atenção. Todas as pessoas, quando estão  dormindo, enquanto o corpo físico repousa, um corpo mais sutil, chamado  extrafísico, ou corpo astral, ou psicossoma, ou perispírito (é conhecido  por diversos nomes), sai do corpo físico e se afasta para dimensões  extrafísicas, chamadas de plano astral. E lá ele (este corpo mais sutil)  pode reencontrar pessoas que desencarnaram ou ver as energias mais  sutis que são invisíveis ao olhos físicos. 
Normal  e naturalmente, efetuo essas saídas do corpo. Para mim é quase natural.  Numa dessas saídas, eu consegui ver, perfeitamente, uma grande rede em  volta do planeta Terra. Uma rede de incontáveis fios. E esses fios não  eram cordões de prata, ou cordões que ligam o corpo astral ao corpo  físico. Esses cordões eram cordões cármicos, ligações de afinidade.  Porque carma não quer dizer somente sofrimento, não. Carma, também, quer  dizer afinidade e a conseqüência de toda a ação intentada. Quando temos  um amigo e com ele compartilhamos sentimentos agradáveis, isso faz com  que do seu cardíaco, do seu coração, saia um filete de energia, que se  liga ao nosso cardíaco, também. Isso fará com que os sentimentos que o  nosso amigo tenha, se transfiram para nós e os sentimentos que nós  tenhamos se transfiram para o nosso amigo.
Muitas  vezes, você está longe de um ente querido, mas você sente a sua  presença. Algumas vezes, ele está longe de você, mas ele sente a sua  presença. Esse sentimento ocorre, por causa desse cordão energético. É  um cordão energético que nos faz ficar próximos, mesmo, quando,  fisicamente, distantes. Mas não é só por afinidade que criamos esses  cordões. Eles existem energeticamente. No mundo astral podemos vê-los, e  no mundo físico, um clarividente ou um vidente, pode, também, ver esses  cordões energéticos.
Nós  nos ligamos, aqui, neste mundo pelo convívio, seja pelos laços  familiares, ou pelos laços afetivos. Por outro lado, laços de inimizade,  de antagonismo, deslealdade, intriga, também criam ligações cármicas.  Inclusive, pensar muito numa pessoa, gera ligações cármicas com ela.  Digamos que alguém lhe fez alguma coisa que o aborreceu. E você fique  pensando: puxa, mas porque essa pessoa fez isso comigo, não é justo. E  você fique tentando justificar, tentando compreender, “bigornando” em  sua consciência, dia e noite, tudo isto faz com que você fique,  energeticamente, ligado àquela pessoa. E isso fará com que a sua vida  seja colocada no caminho dela ou a vida dela no seu caminho. E vocês  terão que conviver. As circunstâncias irão aproximá-lo daquela pessoa.
Peço  que cada um, aqui, observe circunstâncias pessoais do passado. Certas  pessoas, com as quais não simpatiza, você encontra no supermercado,  encontra na rua, encontra num lugar e noutro, quando o normal, o comum,  não seria encontrar tantas vezes. Isso é comum. É ligação cármica. Você  fala: puxa, mas numa cidade tão grande, como posso encontrar tantas  vezes essa pessoa? Em todo lugar que vá, está a pessoa? Pois é, está  ligado a ela pelo carma. Muitas vezes, mágoas, ressentimentos,  malediscências podem ligar.
Eu  mesmo, certa vez, encontrei uma pessoa que me fez alguma coisa que me  contrariou, e eu fiquei meio descontente, com aquilo. Fiquei pensando,  demais, na pessoa. Em todo lugar, onde ia, encontrava com a pessoa e a  gente tinha que dividir o mesmo espaço, olhar um para o outro. Aí,  procurei abrir o coração e aceitar aquilo numa boa, sem sofrer,  procurando perdoar, tolerar, ter paciência... E aí, os contatos foram  diminuindo, até sumirem. Nunca mais tive contato com a pessoa, mas se  encontrar, também, não haverá problemas. Quando a gente tem repulsão por  alguém, também, se criam ligações. Se o seu santo não bate com o de uma  pessoa, como dizem por aí, a vida por-lhe-á em contato com aquela  pessoa para o seu santo ficar mais simpático, e o da pessoa, também.  Mas, principalmente, o seu.
Então,  é preciso evitar guardar rancor, aqui, no coração, no estômago, ou  seja, onde a gente guarda rancor. Fica igual a um copinho de ácido,  remoendo a gente, quando a gente encontra a pessoa causadora daquele  rancor. Causadora, entre aspas, porquanto não é a pessoa que gerou o  rancor, o ácido do ressentimento. Nós, ao não amarmos a pessoa, o  geramos, isto é, ao não perdoarmos. Conclui-se daí, que tudo devemos  perdoar, não só sete vezes sete, mas setenta vezes sete, parodiando  Jesus Cristo. Perdoar é um ato de bondade para conosco, pois nos é  benéfico. O perdão auxilia-nos mais do que o que foi perdoado. Saber  esquecer, ou fazer de conta “que não foi nada” (de tão importante para  nos magoar ou aborrecer) é uma bênção que deve ser rogada aos céus. 
Quando  andamos pela rua e vemos um desconhecido, ele pode ser bem contrário  àquilo que valorizamos na vida, mas nem por isso sentimos repugnância.  No entanto, quando vemos um conhecido, que para nós se tornou desafeto,  sentimos uma repulsão tremenda, um choque psíquico. A vida, ou as suas  leis, ao perceberem isso, falam: todos precisamos manter a neutralidade.  A neutralidade de passar por aquele com o qual não temos afinidade e  respeitá-lo, não sentindo nada, nem de bom nem de ruim, é mansidão.  Infelizmente, se a gente não sabe disso, fica pensando: poxa como é que  pode?
Eu  mesmo tenho uma pessoa, que não sei porquê, tem vergonha de mim. Toda  vez que eu a encontro na rua ela foge de mim. De início eu falava:  Ooiiiii..... Aí, a pessoa, percebendo que eu a via, ficava desconcertada  e tentava cumprimentar-me meio ressabiada, cabreira, como se diz...  Mas, eu comecei a respeitar a pessoa. Muitas vezes, Quando passava perto  dela, eu dava uma olhadinha sutil. Via que ela estava olhando para o  outro lado, fazendo de conta que era invisível, aí eu respeitava. Só que  quando a pessoa tomou essa atitude, encontravamo-nos, quase, toda a  semana. Enquanto ela não ceder e vencer qualquer ressentimento que tenha  contra mim ou de vergonha, (parece-me ser mais vergonha de alguma coisa  que eu nem sei o que é), haverá, sempre, encontros fortuitos. É porque,  muitas vezes, as pessoas ficam desconfiadas da leitura dos seus  pensamentos, que nem sempre são bons. Aí, a vergonha é inevitável. Mas  ninguém está aqui para julgar, não. Assim, enquanto essa pessoa não  tomar cuidado, ela continuará me encontrando, sempre em número superior  ao que gostaria. Cuidemos, também, nós, para não cultivar essas coisas,  que ligam, carmicamente.
A  ligação cármica é algo que existe, não é ficção científica. Você não  precisa ter uma paixão devastadora por uma pessoa ou um ódio para ficar  ligado a ela. Coisas bem pequenas fazem-nos ligar às pessoas. Eu costumo  brincar, quando vejo alguém vivendo uma situação afetiva meio  complicada. 
Imaginem  uma pessoa, que na atual encarnação tenha encontrado outra e amado  profundamente. Era o amor da sua vida. A sua contraparte. A alma gêmea  complementar... na ficção, na tradição popular. Porque uma alma gêmea  complementar não quer dizer afinidade. Muitas vezes, quebram o pau  mesmo, porque não têm evolução suficiente para compartilhar os seus  valores diferenciados. Mas imaginem o par perfeito. Uma pessoa encontrou  outra nessa encarnação. Se casaram, tiveram filhos, se amaram e os anos  foram passando.... E como, inevitavelmente, todos nós temos que perder o  corpo físico, esta pessoa perdeu. E numa encarnação futura encontrou  outra pessoa, pela qual teve afinidade, pela qual teve sentimentos  agradáveis e se amaram muito. O amor perfeito. Já é a segunda pessoa que  amou, profundamente. Desencarnou, novamente, e pela terceira vez  reencarnando, encontrou outra pessoa. São, agora, três pessoas. E assim  foi, até encontrar dez pessoas diferentes, pelas quais teve um amor  muito profundo. Só que na décima encarnação essa pessoa reencontrou as  dez pessoas das vidas anteriores. Pois é, o negócio é complicado. Por  que? Ave Maria, eu sinto uma coisa tão boa por você, mas sou casado. Não  sei por que eu sinto essa coisa por você?... É complicado, né? 
E  quando, no caso, tratar-se de homens, também, além de mulheres.  Digamos, que das dez pessoas que foram amadas, na presente encarnação,  oito são mulheres e dois são homens. Porque a gente muda de sexo, de  encarnação para encarnação. Aí, fala assim: meu amigo eu te amo, mas  olha que eu sou “mui macho”, viu? Mas eu te amo assim, de coração; mas  não me entenda mal, é uma coisa assim, meio de irmão, viu? Aí, a pessoa  fala: não, eu te compreendo, eu também te amo. Alguém, que pegue a  conversa no meio, fala: xiiiiii isso aí está muito estranho.... Pois é,  mas isso pode acontecer. São laços cármicos, também, só que são carmas  de boa afinidade, que poderíamos chamar de dharma, mas não é bem,  propriamente, um dharma.
Por  isso, você já imaginou? Se tivéssemos, como realmente temos, centenas  de vidas e tivermos a mãe que amamos tanto, o pai, ou o irmão, ou o  filho... então é muito laço. Se formos contar os fios energéticos que  estão ligados em nós, dá para viajar pelas constelações, sistemas  solares, de tanto fio. Porque se você tem um amigo, a convivência faz  com que o seu chacra laríngeo se ligue ao chacra laríngeo da pessoa,  através de uma ligação etérica-física, etérica-astral, astral e mental.  No plano astral, esse cordão energético, pode ser tocado, isto é, com  energias psíquicas.
Para  se ter idéia do quanto esses cordões são visíveis, citemos um exemplo.  Digamos que um casal amou-se sexualmente, e foram passear num lugar,  onde encontrem um vidente. Eles não precisam falar nada da sua  experiência sexual. É só o vidente ver os cordões energéticos, de onde  saem as ligações, que ele saberá: esses dois aí tem coisa. Não dá para  esconder de uma pessoa que tem uma vidência bem desenvolvida, ou uma  clarividência ou uma sensitividade bem desenvolvida, no sentido da  percepção energética ou áurica. Quem tiver sensibilidade perceberá,  imediatamente, que há uma ligação, mesmo que não transpareça nada,  fisicamente. Mas perceberá pela ligação energética. E essas ligações,  principalmente as sexuais, são uma das mais fortes e mais difíceis de  serem desligadas.
Mais  forte e cativante do que a ligação sexual, é a ligação sangüínea. No  caso da mãe com o filho ou a filha. Esta é a ligação mais forte que nós  temos, energeticamente, aqui na Terra, que é captada em todos os  chacras. A ligação com o pai, também, é resistente, mas não é tão forte  como a da mãe. Depois da ligação com o pai, tem a dos irmãos e por  último vem a ligação sexual, que se liga com energias muito densas desde  o físico, ao etérico-físico, ao etérico-astral, ao astral e ao mental.  Por isso, muitas vezes, numa encarnação sentimos atrações fortíssimas  por certas pessoas, seja na amizade, seja, sexualmente.
Muitos  tipos de sentimentos existem, em função de ligações corporais ou  sangüíneas de encarnações passadas. No entanto, somos colocados, aqui,  na Terra, nessa bagunça. Bagunça, porque temos envolvimento com uma  pessoa numa encarnação. É de um geito. Aí, reencarnamos, temos um  envolvimentos com outras pessoas. Reencontramos a anterior, e aí,  falamos: não, agora eu não posso agir como eu agia na outra encarnação.  Eu te amo e tudo, mas a gente vai ter que fraternizar isso, aí. Porque,  senão, dá uma bagunça, mas uma bagunça tão grande, que a pessoa  arrepender-se-á no momento, em que descobrir que amava outra. Nó estamos  aqui para transformar os laços cármicos de amor sexual, em amor  fraterno. É um amor que não reivindica ganho, que não reivindica posse.
No  tipo de ligação cármica, que estamos comentando, não é fácil, não. Já  vi muitos casamentos irem água a baixo, sendo que se revestiam de  caráter missionário, (de missão), no sentido de criarem filhos, de os  educarem e realizarem coisas juntos e aprenderem e ensinarem uns aos  outros, por um certo período, curto ou longo, mas que terminaria,  inevitavelmente.
No  entanto, precisamos evitar o passado e fixarmo-nos no presente. O  presente é que nos indica o que mais precisamos aprender. Quem busca  reativar laços cármicos passados, poderá encontrar grandes problemas  para si mesmo.
Hoje  ensinarei uma técnica energética, mental e emocional, objetivando  desligar ou ligar laços cármicos. Você poderá ligar ou desligar. No  entanto, eu aviso: se alguém usar essa técnica para ligar laços,  indevidamente, o carma será seu. Eu mesmo estarei na fila para ajudar a  acionar o seu carma. Porque o nosso conhecimento deve ser usado para  auto-aprimoramento de vida e não para manipulação de ninguém. Logo  descobriremos, que os laços cármicos não ligam somente as pessoas, não.  Não pensem que é só pessoas. Os laços cármicos ligam a situações, a  circunstâncias, também. A acontecimentos. Imagine um filme. Você  assistiu a um filme. Pareceu tudo novidade. Pode ter sido, até,  agradável. Você adorou, digamos o filme. Você assistiu uma segunda vez,  gostou. Uma terceira vez, achou bom. Uma quarta vez, hummm, já está  enjoado. Uma quinta vez, não agüenta mais. Uma sexta vez, ai, meu Deus.  Pois é. De encarnação para encarnação, nós vamos vivendo situações  semelhantes, se ficarmos ligados a certos acontecimentos.
Ao  observar as diversas encarnações humanas, é comum ver as pessoas  caindo, fracassando em suas metas e planejamentos que fizeram antes de  encarnar. Errando nas mesmas coisas, porque estão ligados, carmicamente,  àquilo. É como alguém que não saber fazer bom uso do dinheiro. Se pega  em dinheiro, acaba se enrolando todo. Na próxima encarnação, se pega em  dinheiro, enrola-se de novo. Na outra, se pega em dinheiro, enrola-se  novamente, até não agüentar mais e aí, tenta mudar esse carma..
Há  pessoas que não gostam de infidelidade e só namoram com quem depois lhe  é infiel. É uma tendência. Aí, falam: puxa, mas sempre isso acontece?  Há pessoas que materialmente vão bem; os negócios estão indo bem; parece  tudo maravilhoso e de repente tudo desanda. Aí, passa um tempo. Com  muito esforço, tudo volta, novamente, a ficar bem, até que tudo desanda  de novo. E assim, se repetem os ciclos, os mesmos ciclos na vida. A  pessoa não consegue desenvolver uma consistência, uma estrutura de vida.  É porque ela tem uma ligação cármica com aquele tipo de acontecimento. É  preciso aprender a se desligar disso. Porque, senão, a pessoa viverá,  por muito tempo, com essa sina.
O  intuito da nossa palestra, entre outras coisas, também, é mudar a nossa  sina. É, mudar o nosso destino. Nosso destino não é essa coisa  imutável, que não pode ser mudada, não. A gente pode mudar, de  preferência para melhor, pois, também, podemos mudar para pior. A nossa  vida, até certo ponto, está em nossas mãos. Depende de nós termos uma  vida harmônica ou uma vida horrível.
Nós  temos sete centros de força psíquicos responsáveis, principalmente,  pela irrigação da energia vital em nossos órgãos. Eles, também, são  responsáveis pela entrada e saída das ligações cármicas com pessoas e  situações. Se você está numa situação, em que você não gostaria de  estar, analise a causa dessa situação. A causa será tida como  originadora da ligação cármica. Evite alimentar a causa, que  enfraquecerá o cordão energético ou os cordões energéticos, que te ligam  à situação ou à pessoa. 
Vejamos  alguns casos. Você mora num lugar, com pessoas com as quais você não  gostaria de conviver. Digamos, que você esteja morando com sua família e  você não tem muita afinidade ou com irmãos, ou com sua mãe ou com o seu  pai, ou com outras situações ali presentes. Você não gosta. Aquilo te  agride, te faz sentir mal, mas você não consegue sair de lá, porque não  tem dinheiro, porque, muitas vezes, não tem a segurança emocional  necessária. Você está ligado, carmicamente, com as pessoas, seus  familiares, e com a situação. Você precisa desligar-se, primeiramente,  da situação, porque as pessoas são instrumentos das situações. Não são  as pessoas que geram a situação para nós. Somos nós que geramos a  situação e através dela, ligamo-nos às pessoas. Que situação? A  dependência. A dependência é uma situação, geralmente, vulnerável, o que  significa, você depender de uma pessoa, ou de mais de uma. Se dessa  dependência você não é digno, você se torna vulnerável. Porque todos nós  somos dependentes uns dos outros, mas precisamos ser dignos da  dependência.
O  que é ser digno de uma dependência? É o seguinte: se você está e mora  numa casa e é dependente de alguém nessa casa, você precisa oferecer  algo, em retribuição para a pessoa de quem você é dependente, para que  você seja digno de usufruir daquilo que a pessoa lhe oferece. Isso faz  parte do ecossistema econômico. Toda vez que recebemos algo de alguém e  não lhe oferecemos um benefício ou a outras pessoas, cuja retribuição  acabe repercutindo nela, nós passamos a não ser dignos daquilo que  recebemos. E ao não sermos dignos, geramos uma situação de dependência  compulsória. É uma dependência da qual não conseguimos sair. Trata-se de  dependência compulsória, nos seguintes termos: ahh, não gosto dessa  situação que estou vivenciando, tendo que sujeitar-se a ela. Não existe  coisa mais terrível.
Você  lembra daquela figura estereotipada do prisioneiro com uma bola de  ferro amarrada, por uma corrente, na perna, quebrando pedra? Olha para  um lado, olha para o outro, é só pedra e aquela bola pesada. E aí, a  pessoa fica pensando: poxa, mas que vida terrível. Eu não posso sair  dessa situação em que estou.... 
É  triste a gente observar, mas é esta a mesma situação em que nós  voluntária, ou inconscientemente nos colocamos. Não é bom a gente fazer  aquilo que não gosta. E se a gente faz o que não gosta, é porque,  anteriormente, fez, o que não devia, apesar de tê-lo feito gostosamente,  por gosto, desejo, vontade e livre-arbítrio. Aí, acabará tendo que  fazer o que não gosta, obrigatoriamente. Por isso, dignidade é a  primeira coisa exigida para não contrair carma. 
Ao  receber benefício de alguém, gere benefício para ser digno, para que a  vida não o transforme em dependente compulsório de pessoas que o  agredirão, o desrespeitarão, o humilharão, o envergonharão, ou o  cansarão, e chatearão. E você vai ficar pensando: poxa, mas que vida  terrível eu tenho. É, sim, uma vida terrível gerada por você mesmo.  Torne-se mais útil para a vida, torne-se mais produtivo. Não viva a vida  vendo o tempo passar. Faça parte dela. Interaja com ela. Distribua à  mão-cheia, conforme vem recebendo da vida. Porque nós estamos aqui,  pisando as lajotas, a cerâmica, de quem teve o cuidado de as colocar.  Estamos nos protegendo sob um teto que alguém construiu. Estamos  recebendo benefício a todo o momento, sem dele ter participado.
No  ecossistema econômico, não é necessário retribuir o benefício  diretamente para aquele, que, aparentemente, o gerou para você. Você  precisa e deve gerar benefício para a vida. Pode beneficiar outras  pessoas, mas que seja importante para elas. E se a natureza da sua ação  for construtiva, a natureza do retorno da ação de outras pessoas,  também, será construtiva para você. Isso criar-lhe-á laços cármicos de  situação favorável, favorecendo sua dependencia a alguém, isto é, a uma  pessoa, que o respeitará e o tratará com dignidade, porque você é digno  daquilo que dela recebe.
Vê-se  um exemplo muito concreto, disso, nos filhos que recebem tudo dos pais:  casa, comida, roupa lavada, dinheiro e, muitas vezes, nem se aplicam  muito ao estudo, nem geram qualquer benefício, por menor que seja, para a  humanidade. Com essa atitude os filhos acabam sofrendo e fazendo  sofrer, porque geram ligações ruins.
A  partir do momento, em que um carrapato gruda em alguma coisa, numa  pessoa, num animal, ambos ficarão ligados carmicamente o que não lhes  será benéfico. Por isso, todo o envolvimento para que seja bom, deve ser  digno, justo e honesto. Se você for cúmplice de alguém em algum erro,  você ficará ligado a ele (a esse alguém ou ao erro), por laços cármicos.  Se for cúmplice de alguma coisa boa, ficará ligado a essa situação  benéfica por laços cármicos de benevolência. Poder-se-ia dizer dharma,  mas não é bem dharma.
Dharma  é algo mais profundo, ainda; é algo mais transcendente. Não há essa  coisa de troca no dharma. No dharma, somente há atuação, numa direção  única. O dharma é algo que transcende as ligações cármicas, porque o  dharma não está ligado por fios, ou laços, mas funciona por irradiação.  Imagine o carma como um telefone comum, ligado através de fio, e o  dharma como um telefone celular. Então, você pode locomover-se; não há  mais aquele aprisionamento do fio. Então o dharma é algo que liberta,  enquanto o carma é algo que prende, mesmo quando é um carma bom. Carma  bom, o que é?... Digamos, uma pessoa recebe de herança muito dinheiro.  Isso pode se dizer que é um carma bom, receber dinheiro. Mas as  conseqüências desse carma bom podem não ser boas. Isso pode exigir muito  tempo, dedicação para manutenção da riqueza e a pessoa poderá se  escravizar. Então o dharma não é bem isso. O dharma sempre liberta.  Carma bom é conferido àquele que participa e se vincula a feitos e  acontecimentos positivos, úteis à humanidade e ao próximo. É como semear  amor...
Então,  tem carma bom e o carma, dito ruim. Não é redundância falar: carma  ruim. Porque, há carma, cuja conseqüência é você receber coisas, que  aparentemente são boas, mas que numa visão mais transcendental,  limitam-lhe a vida, por serem nocivas, embora sempre construtivas para  sua evolução. É como se fosse assim: ter um filho que você detesta, e  ele saindo de casa. Você fica a matutar: ah, não estou nem aí, se não  voltar...Por outro lado, se você tem um filho que você adora, quando ele  sai, você fica: nossa, será que aconteceu alguma coisa com ele? Já era  para ter chegado e não chegou, ainda? Aí, fica naquele desespero, com  medo de perder aquele que tanto ama. Então, uma ligação é ruim, quando  obriga você a ficar junto de alguém, de quem não gosta. A outra ligação  parece boa, mas, também, o faz sofrer.
Por  isso, as ligações cármicas, precisam ser transformadas, aprimoradas,  até chegarmos ao um ponto tal, onde tenhamos a condição de obter apenas  dharma. Mas, por enquanto, procuremos transformar o carma,  aparentemente, ruim em carma, aparentemente, bom, dentro dos nossos  laços. Toda vez que você está no trabalho, no seu primeiro dia num  emprego novo, no seu primeiro dia de escola, no seu primeiro dia em  qualquer atividade ou relacionamento, você enfrentará novos laços  cármicos. Você encontrará pessoas com as quais conviverá, queira ou não  queira. Eu mesmo, quando estudava, detestava ficar, à mesma hora,  esperando os colegas e a professora. Isto para mim era terrível. Estudar  eu adorava, mas ter que estar ali, todo o dia, naquela mesma hora, para  mim, era desagradável. Isso aí, constitui carma. Isso significa manter  laços cármicos com a situação.
Então,  você vai para o seu emprego; você tem que estar lá e, muitas vezes,  você está lá com uma pessoa, que como eu disse no início, o seu santo  não bate com o dela. E o dela pode não bater com o seu, também. Ela,  igualmente pode perceber, mas, geralmente não são os dois. Na maioria  das vezes, somente é o santo de uma das partes que não combina. A outra  pessoa, nem “tchum.” O caso refere-se mais a uma parte, apenas. Mas se  pega os dois, aí, o tempo fecha, mesmo. E a vida o coloca nessas  situações, para que você se auto-aprimore e aprenda a perdoar.
A  gente não precisa de muita coisa supéerflua. Você acha que a gente  precisa comer? a gente precisa vestir? a gente precisa desse tanto de  equipamento? Não precisa. Com um pouquinho mais de evolução espiritual,  você não precisará de televisão, porque captará tudo por pensamento. Num  futuro, não muito distante, você não precisará mais de telefone, não  mais precisará de casa, porque você não vai ter que se alimentar, você  não terá que guardar nada, você não vai ter que se proteger do tempo,  porque será resistente a tudo isso. A gente não precisará dessa  parafernália, de jeito nenhum. Então, você não terá que conviver com  ninguém. Você não irá ao mercado fazer compras e ter que conviver com os  carrinhos te atropelando, nem com, muitas vezes, o mau humor do caixa  que já recebeu muita bordoada verbal, naquele dia.
Mas,  nós, ainda, precisamos, hoje, deste tanto de supérfluo, de supérfluo  vital para a nossa situação, porque nós precisamos aprender a nos  tolerar, a nos perdoar, a ter paciência, a ter resignação, a ter  esperança, a ter desapego. Se a praga daninha não crescesse na lavoura, o  agricultor acharia a vida a coisa mais maravilhosa do mundo. O capim  cresce é para alertar: esse mundo, aqui, é duro, não se apegue demais a  ele, não. As coisas enferrujam, se desgastam é para mostrar-nos: olhem,  eu acabo, não duro para sempre. Portanto, não se apeguem àquilo que é  ilusão. Mas a gente faz o quê? Apega-se. Não queremos nos apegar.  Ficamos com medo. Ficamos dormindo e pensando: gente, será que a praga  daninha está crescendo na minha horta? Nossa, meu Deus!... E a pessoa  naquela ansiedade, naquele medo. Será que choverá granizo e vai acabar  com tudo?
É  terrível, mas esse mundo é assim. A gente precisa compreender a sua  dualidade e aprender que a gente está aqui para descobrir, que não  precisa de nada disso, aqui. Pois é, esta é a coisa mais estranha, né? 
Por  exemplo. Estamos gravando isso aqui, usando de tecnologia, mas o nosso  intuito é ajudar a nos libertar da necessidade dessas coisas. Parece  paradoxal o que eu estou falando? Mas eu estou infiltrado aqui, nessa  realidade, para incentivá-los à libertação da ilusão. A gente, usando um  pouquinho de ilusão, consegue se livrar dela; logo, usemo-la, mas só o  necessário para nos libertar. Nada que nos escravize. O que é isso? Isso  aí, é você brincar com o cordão energético, dizendo: não, agora eu  quero me ligar carmicamente a isso, porque está servindo ao meu dharma,  ou ao meu carma-yoga. Depois, se desliga porque, agora, já não está mais  servindo ao meu dharma. Então, é aquilo que serve ao dharma, que é bom.
Hoje,  eu não posso entrar muito no conceito de dharma. Talvez, numa próxima  palestra, seja possível. O tema poderia ser: "Como alcançar o dharma". É  idéia para uma palestra futura. Mas hoje o tema é: Como se libertar do  carma, do laço cármico. Passarei, logo para a técnica. Depois eu exploro  um pouco mais o tema.
Falei  que os laços são criados energeticamente e de fato o são. Eles não  existem apenas como uma equação abstrata de energia mental, não é isso. O  laço energético existe e é palpável. Imaginem, se todos nós tivéssemos  rabos compridos, uma cauda. Quando um estivesse andando: oh, cuidado  para não pisar na minha cauda. O outro: oh, cuidado com minha cauda. E  cada um tendo cuidado com sua cauda. Pois, todos nós temos laços  interferindo, interagindo uns com os outros, como se fossem caudas, só  que a gente, no caso, não teria só uma cauda. Se você tem vinte amigos,  você tem vinte ligações de várias naturezas, tais como: emocionais,  sentimentais, de afinidade, etc.. Então, digamos: se for ligação  emocional será um cordão de natureza emocional; se sentimental, será  outro tipo de cordão; se de afinidade, será outro; se de ação, será,  ainda, outro. Cada cordão é composto de muitos fios ligados em uma única  pessoa. A gente está bem plugada, viu. Se forem dez os nossas amigos,  haverá dez laços-cordões. Multiplica isso por, digamos, no mínimo sete.  Dá setenta cordões. Aí, você põe mais pessoas. Ah, ainda bem, que a  gente não tem tanta vidência, assim, para ficar vendo isso; senão, a  gente sentir-se-ia sufocado, como se estivesse dentro num grande rolo de  fios.
Exemplifiquemos  a vidência. O desencarnado que leu muita coisa sobre vida  extraterrestre, e aí, acontece-lhe um acidente de carro. Digamos, houve o  acidente e ele previu: ôpa, estou desencarnado. Vou sair do planeta  terra, agora. Ele olha para cima e vê o céu, as estrelas, a lua, talvez,  e sai num vôo desabalado, numa velocidade incrível. E vai embora, e vai  embora e vai voando, voando e pensa: Oh beleza. Sai da Terra, e não  desce mais, nem para passeio. E vai embora. Só que quando chega a uma  certa altura, ele começa a pensar. Espera aí, e as pessoas que eu amo?  Aí, começam a aparecer os cordões energéticos. Não havia nenhum cordão  energético, no seu campo, pegando o seu corpo astral. Somente pensando  nas pessoas da Terra, começam a aparecer os cordões energéticos. Ele já  começa a ficar preso. Muitas vezes esses cordões energéticos parecem  fios de alta tensão, viu gente. Não é nada de tão inofensivo, não. Aí, a  pessoa pára e pensa em tudo o que vai deixar, que ela ainda gosta. Tem o  lado ruim, mas tem o lado que ainda a atrai. Aí, começa a se ver num  emaranhado de fios que formam uma espécie de rede, de malha cármica e  então, não consegue mais sair do âmbito da Terra.
O  apego é o nosso principal inimigo a nos prender à Terra. A gente chega  aqui, reclama da inflação, que agora não está nem tanto elevada, mas do  desemprego, ou então do salário ruim, ou então do vizinho barulhento, ou  então da ferrugem que fica comendo o nosso carro, ou então da chuva que  caiu, da formiga que está atentando o nosso pé de roseira. A gente  reclama, sempre, de alguma coisa. Mas, quando desencarna, fica lembrando  do que comia, do que tocava, do que falava, do que sentia e aí, fica  assim: ah, mas estou com uma saudade do mundo físico.... Acho que eu vou  reencarnar, novamente. Aí, chega aqui, e se lembra de tudo, dos  problemas, ficando a reclamar, de novo, da vida.
Entender  a natureza humana é difícil demais, credo. A gente fala: isso não é  bom, isso não presta, mas passa um tempo, reclama: ah, mas que saudade  eu tenho daquilo. Imaginem, como ficam os nossos espíritos amigos? A  gente vive reclamando: ah, eu não quero isso, eu não quero aquilo... E,  aí, eles nos livram do que nos incomodava. Depois de um tempo, voltamos:  ah, eu quero de novo, eu quero... e eles nos dão. Depois: ah, eu não  quero mais... ai, eles nos tiram. Chega num ponto, em que haja  paciência, meu Deus. Vamos definir logo o que a gente quer e o que a  gente não quer, porque quando a gente pedir, não vai ficar matando de  raiva os nossos amigos espirituais, mais evoluídos. Como são fios  energéticos, a nos ligar, nós podemos interagir, diretamente, com eles,  mas não dá para você fazer a mesma coisa, sempre e sempre... 
Exemplifiquemos.  Há esses fios aqui no chão. Não dá para você arrancar da tomada um fio  energético, como você arranca um fio elétrico de uma tomada, ou, muito  menos, cortar. Você já imaginou pegar com a mão e tentar arrebentar um  fio desses ligado na eletricidade. Você tomará um “baita” choque. Pois  é, tem aspectos técnicos que precisamos compreender e dominar para nos  desligar de fios energéticos. 
A  primeira regra: O fio energético ou o laço cármico que pretendemos  desligar tem uma freqüência vibratória emocional, sentimental ou mental.  No caso, queremos nos livrar do que é ruim. Se você ama alguém, se você  se agrada muito de alguém... (a não ser que esse amor esteja te  prejudicando demais, aí, é apego), que sentimento é esse chamado de  amor? Será que esse sentimento é paixão?.... Paixão nunca é bom. Paixão é  uma coisa terrível. Amor é bom, paixão não é. Paixão faz o sangue  ferver, mas não é bom. O amor já não faz tanto o sangue ferver. A paixão  faz o sangue ferver, a pele arder, os pensamentos desnortearem e aí, a  ação dela decorrente, é besteira pura. O amor, não. O amor é algo suave,  é algo que dá leveza, bem-estar, estabilidade, tranqüilidade,  realidade. A paixão.... é instabilidade, ilusão, ansiedade, dependência  com conseqüências dolorosas
Nós  precisamos alcançar e vibrar na freqüência correta. É como se fôssemos  encontrar ou achar a freqüência da energia que gerou o cordão cármico.  Nós podemos utilizar as mãos. Aprender magia, né? Estou movimentando  energia; ninguém está vendo aqui, não é? Se estiver vendo é vidente ou  clarividente. Vocês ouviram falar em vidência e clarividência?... São  coisas diferentes. Vidência é uma leve descoincidência dos olhos  astrais, dos olhos físicos. Então, o seu corpo astral sai um pouquinho,  aqui, do rosto e você vê um panorama astral do ambiente, geralmente, no  mesmo espaço e tempo. Clarividência já é diferente. Não há essa  defasagem. Você ativa o chacra frontal... Aqui, na verdade, são três  chacras. Você ativa um que está acima do frontal, mas que faz parte do  frontal, e ele fica sobrecarregado, vibratoriamente, e começa a agir  como um terceiro olho, sensível a freqüências do prisma extrafísico. E  você consegue ver à distancia, em diversas dimensões, em planos  múltiplos e, até, alcançando outros tempos e épocas. Isso é  clarividência. É muito mais avançado do que vidência.
Um  clarividente consegue ver o passado, o presente e o futuro, isto é, se  for um bom clarividente. Depende do poder da sua anteninha frontal, ou  do chacra da terceira visão. Então, dependendo de quanto o seu terceiro  olho esteja aberto, dá para ver muita coisa. Se estiver só um pouquinho  aberto, aí, vê pouco. Eles podem ver esses cordões energéticos.
Passemos ao exercício.
Nós  precisamos sensibilizar as mãos. Como? Passemos suavemente uma mão  contra a palma da outra. Aproveitemos a prática. Quem quiser fazer, pode  fazer. Até é bom fazer, para você pegar o jeito, aqui mesmo. Passemos  suavemente uma mão na outra; suavemente, em movimentos circulares.  Depois afastemos as mãos, uns dois palmos, uma da outra. Isso visa  sensibilizar, magneticamente, as mãos. Agora, aproximem suavemente uma  mão da outra, e prestem atenção no magnetismo que está sendo gerado  entre as duas. Ao aproximarem uma mão da outra, haverá uma repulsão. Ao  afastarem uma mão da outra, haverá uma atração. Uma mão é atraída pela  outra. Você pode sentir um formigamento, uma pressão, uma ardência.  Quando você já estiver sentindo a pressão, é sinal que a energia  psíquica está sendo ativada. O magnetismo é gerado pela energia  psíquica.
Depois  que gerou a energia psíquica, olhe para as suas mãos e procure lembrar  como é a cor da brasa incandescente, alaranjada, avermelhada. Imaginem  suas mãos sendo brasas incandescentes, mas não queimam. Você não sente  queimando nada. Imaginem, a palma das mãos, todos os dedos estarem  quentes com brasa. A energia calorífica se estende como uma luva até o  pulso.
Agora  faremos um desligamento emocional. Suspendam as mãos, olhem para cá por  favor. Levantem as mãos até a altura da boca do estômago e segurem  assim, como se estivessem segurando um círculo, na boca do estômago. As  mãos estão energizadas, mas falta-lhes a freqüência. Vocês terão que  achar a freqüência do cordão energético, senão a sua energia não  alcançará a energia do cordão energético, cármico. Agora procurem  lembrar da sensação de uma pessoa que não gostam. A sensação que têm ao  se aproximarem de uma pessoa que não gostam. Quando começarem a sentir  um pouco, aí, joguem a sensação para as mãos, para a palma das mãos.  Jogaram? As mãos já estão com aquela sensação. A energia já está na  freqüência do que sentem. Agora imaginem que estão pegando um molho de  fios e estão espremendo. Olhem aqui, espremendo, aproximando e  derretendo, como se os fios fossem de plástico e suas mãos de brasa,  derretendo os fios. E a pessoa, visualizada como uma pipa, vai sumindo,  lá no céu. Derreteu.
Agora,  o exercício de forma personalizada. Faça novamente, repita os  procedimentos com as palmas das mãos. Mas, procure sentir a pessoa de  forma mais amistosa. Feche novamente as mãos, apertando, e abrindo-as  novamente. As suas mãos tornam-se, da cor violeta. É que suas mãos  tornaram-se uma brasa violeta. Você derrete novamente os fios, fechando  as mãos. Imagine que mais fios estão sendo arrebentados e derretidos.  Abra as mãos. Agora, a cor é brasa prateada. As mãos se tornaram uma  brasa prateada. Feche novamente as mãos. Derreteram-se mais fios. Agora,  derreteram-se todos os fios. Agora, você não vê mais fios, não sente  mais a pessoa.
Volte  a energizar, novamente, as mãos; suavemente sem se tocarem.  Visualize-as na cor violeta a fim de limpá-las. Agora visualize-as numa  cor verde-esmeralda, passando-as sobre o estômago, em movimentos  circulares no sentido de parafusar. Pode-se tocar mesmo a roupa,  imaginando que está recompondo os tecidos carnais, de forma que qualquer  cicatriz vá se fechando. A sua pele vai ficando perfeita. Qualquer  buraquinho vai se fechando. O movimento é de parafusar. Pronto. É  simples, mas de efeito surpreendente, se realizado por um período de  dois a três dias seguidos. Você sentirá uma melhora considerável. Esse  exercício você pode fazer em qualquer chacra.
Digamos,  que você namorou uma pessoa e não consegue tirá-la da cabeça, fica  lembrando de coisas que te perturbam. Faça este exercício nos sete  chacras, imaginando, no final, que a pessoa é como uma pipa. Então, você  imagina que ela está lá no céu, ligada a você por um cordão de energia.  E assim, você vai rompendo os cordões em cada chacra. Então, temos o  chacra básico na região sexual. O umbilical no umbigo. O plexo solar no  estômago. O cardíaco no coração. O laríngeo no pescoço. O frontal na  testa e o coronário no topo do crâneo. Se você fizer esse exercício com a  pessoa na qual não quiser mais ficar pensando tanto, por incomodá-lo,  você terá melhoras consideráveis. Você não mais sentirá tanta atração e  os seus pensamentos diminuirão em relação àquela pessoa. Isso serve em  qualquer situação de laço cármico. Se você tem uma pessoa familiar, em  que o convívio está difícil, você pode fazer isso. Aí, você sentirá que o  convívio melhora bastante.... Você não mais sentirá as emoções da  pessoa batendo tão forte em você.
Então,  digamos, os pais que cedem à chantagem emocional dos filhos. É só  fazerem essa técnica, que não se sentirão tão vulneráveis diante da  chantagem emocional. Funciona para os filhos, também. Colegas de  trabalho, pelos quais sintam uma certa antipatia, os cordões energéticos  estão relacionados, também, ao estômago, ou seja, ao chacra do plexo  solar. Aí, você faz o exercício no plexo solar. A agressividade, também,  está relacionada ao plexo solar. Se você tem uma pessoa, materialmente,  muito dependente de você, o chacra é o umbilical e o chacra básico.  Para tirar dependências materiais, focalizar o exercício no chácra  umbilical e no chacra básico. Você visualizará rompendo os cordões, ali.  Se você tem uma pessoa que te subjuga demais... é aquela pessoa que  exerce uma ascendência sobre você, quer emocional ou mental, o exercício  prende-se ao chacra laríngeo,  viu, gente. Você fará a técnica no chacra laríngeo, porque o controle é  feito pela garganta. Então, você romperá o cordão energético no chacra  laríngeo. Fazendo o exercício por uma semana, você sentirá como ficou  bem livre. Você sentir-se-á livre de tanta manipulação mental da pessoa.  Os resultados são muito grandes.
O  bloqueio energético na altura do laríngeo é tão sério que, muitas  vezes, a gente cresceu com pais ou com pessoas que nos subjugaram muito,  através de imposições, de repressões, etc.. Aí, ficamos com um bloqueio  muito sério no chacra laríngeo. Se você quiser, não apenas, fazer o  rompimento energético e desbloquear também, você faz o seguinte  exercício complementar. Faz a mesma pressão magnética, imaginando as  mãos na cor azul-celeste. Coloque a mão esquerda atrás do pescoço e a  mão direita aqui no gogó e faça pressão magnética com o pescoço no meio.  Depois faça movimentos parafusando e depois desparafusando. Quando  aparafusa, você joga energia, quando desaparafusa, você puxa energia.  Então, você joga e depois puxa, que aí, pode sair, até uma bola de  energia cristalizada existente há muito tempo. Mas para sair essa bola  de energia que foi cristalizada, pode levar semanas ou meses de  exercício, mas o resultado é incrível. O poder de realização vai  melhorar muito.
Creio  que vocês já ouviram falar sobre “rogar pragas”. Muitas vezes, uma  pessoa lança uma dita praga sobre a outra. Não sei se alguém já ouviu  falar, aqui, que praga de mãe pega? A nossa cultura popular é de  acreditar que praga de mãe ou de pai pega. Se um familiar diz assim: ah,  você vai ser infeliz para o resto da vida, isso será definitivo para a  gente? Não. Até certo ponto exerce uma força, sim. Explicarei, por quê?  Com os nossos familiares, pai e mãe, principalmente com a mãe, estamos  ligados com cordões muito fortes nos sete chacras: o básico, o  umbilical, o plexo solar, o cardíaco, o laríngeo, o frontal e o  coronário. Se eles jogam uma energia densa e negativa contra nós, ela  vai direto nos chacras e pode alojar-se ali e ficar como um sabotador.  Imagine que uma pessoa fale assim: nunca mais você conseguirá organizar  isso, ai. E manda, lá, um molequinho para desorganizar tudo. Então você  começa a organizar e o molequinho, menininho pequeno, atentado, bagunça  tudo. Esse molequinho é uma forma-pensamento. Forma-pensamento é uma  criaturazinha gerada pelo que nós pensamos e sentimos, e que existe  psiquicamente, no mundo astral. No mundo astral ele pode ser tocado e  pode ser visto, também. E aí, fica alojado em determinado ponto. O  desligamento dos cordões ajudará nessa ruptura da praga, através da  pressão magnética e do puxar magneticamente, visualizando a chama  violeta, a chama prateada e a chama azul, a azul-celeste. Visualizar a  chama como se fosse de uma vela, só que maior; como a chama do fogo, do  fogão, por exemplo, mas maior um pouquinho, sobre o lugar do chacra. Mas  é importante a intenção. No caso, é a intenção de romper o cordão  energético; assim você sentirá mais força e confiança.
Outra  coisa. Em ligações cármicas sexuais há um problema terrível. Muito  cuidado com quem você pratica relações sexuais. Aqui na Terra, a  sexualidade, hoje, virou algo tão comum como tomar água. Agradou-se de  alguém, você vai, tem um envolvimento com ela e pensa que é só físico.  Lavou-se ali, pronto, não tem mais nada? Não! Mesmo usando preservativo,  a relação sexual encerra e constitui ligação energética. Certo que ela  não será etérico-fisica, mas será etérico-astral. Em alguns casos será,  até, etérico-fisica, também, porque temos uma aura que ultrapassa,  muitas vezes, três centímetros além do nosso corpo. É a aura  etérico-física. Qualquer pessoa poderá ver essa aura desfocando um pouco  a visão; assim, você vê essa aura em volta de qualquer pessoa ou  objeto. É a aura etérico-física. E no contato físico, essa aura  interpenetra o corpo da outra pessoa. Faz-se uma ligação estreita no  envolvimento sexual.
Digamos  que você tenha uma relação sexual com uma pessoa extremamente instável;  emocionalmente, cheia de vícios e você não é tão instável  emocionalmente, e nem tem certo vícios. Vou dizer-lhe uma coisa: as  formas-pensamento, as emoções da pessoa transferir-se-ão para você,  através do cordão energético do chacra básico e você começará a sentir  impulsos emocionais diferentes daqueles que lhe são comuns. Quanto  tempo, geralmente, demora para esses laços se romperem, naturalmente? Em  alguns casos, de duas a três encarnações. No caso de muitas relações  sexuais, pode levar muitas encarnações. No caso de uma ou duas, se não  houve afinidade mental e nem emocional, acaba mais rápido. Mas se houve  afinidade emocional e mental, a ligação dura por mais tempo. Acabar  rápido, significa uns cinco a dez anos, mais ou menos isso, para acabar  de forma natural. 
Certa  vez, manuseei um livro que ensinava as coisas mais esquisitas para  romper esses laços, e fui checar no astral, e vi que aquelas técnicas  não valiam nada, não. Eu não citarei o livro, nem o autor. Sei que há  coisas que não são eficazes. Dizem que funciona, mas não funciona.
Para  não haver comprometimento, é preciso elevar a vibração do seu chacra  para não entrar em sintonia com a vibração do chacra da outra pessoa,  porque aí, o cordão energético não terá como se ligar ao seu chacra. Se o  seu chacra girar tão rápido, muito mais rápido do que o da outra  pessoa, chega a um ponto, em que se corta a sintonia vibratória. Isso,  aí, ajuda você a se desligar daquela pessoa que você não quer. Mas se  você ficar ligada, cada pessoa com que ela tiver relação sexual, também  ligar-se-á a você e você também se ligará e tudo se transformará numa  grande rede. Uma Internet energética. Pois é, mesmo a pessoa não sabendo  do seu e-mail, ela acaba mandando correio eletrônico para você. No  caso, mandam e-mail para um e ele redireciona para outro, que  redireciona para outro e acaba chegando a você. Aí, fica igual a uma  lista de discursão. Você recebe uma “pancada” de e-mail, de gente que  você nem conhece. Pois é, gente, isso não é brincadeira, não. Mas, há  laços energéticos positivos. Sim, laços energéticos positivos.
Exemplo  de um laço energético positivo. Se você conhece uma pessoa com a qual  quer ter mais afinidade, adotará a seguinte técnica que lhe ensinarei. É  muito simples. Você imagina ou visualiza, saindo do seu coração, um  raio vaporoso... Como é que é um raio vaporoso? A gente só conhece raios  retos, né? Mas imagine um raio vaporoso, cheio de amor, de sentimento,  de simpatia, de fraternidade, saindo de seu coração e entrando no  coração da pessoa, subindo pelo pescoço, indo até o topo da cabeça e  saindo do seu topo, volte para o topo da sua cabeça, saindo pelo seu  coração, e assim, várias vezes. Isso fará com que você se ligue mais à  pessoa e a pessoa se ligue mais a você. Ajuda a vencer inimizades, mas  jogue só amor. Só amor. Amor vaporoso, no máximo. Se não for amor, não  jogue.
Amor  é a única força de que dispomos e temos permissão de irradiar para quem  não nos pede amor. Por quê? Porque o amor está em tudo, mesmo no que  chamamos de mal. Não tem aquela história que o sol brilha, mesmo, sobre  pessoas boas e pessoas ruins? É, porque há amor. Dentro de todo o ser,  há amor. O ser que não tem amor, não existe. O ser vivo, ao existir,  está contido de amor. Se você transmitir para alguém, através da  técnica, uma energia diferente de amor, você concederá direitos, a seres  jogarem energias de outra natureza em você, também. É o ciclo cármico.  Recebemos o que semeamos. Então, essa situação pode deixá-lo vulnerável,  carmicamente.
Fonte: http://aldomon-adriane.blogspot.com
Por: Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Setembro / 2011
Fonte: http://aldomon-adriane.blogspot.com
Por: Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Setembro / 2011

mural de cristal
ResponderExcluirObrigada pela matéria!!foi muito esclarecedora. Gostaria que você morasse no Rio ou eu aí,pois eu adoraria receber aulas sobre tais técnicas com chackras pois eu consigo perceber muito bem a energia das pessoas em relação a mim.
ResponderExcluirObrigada pela matéria!!foi muito esclarecedora. Gostaria que você morasse no Rio ou eu aí,pois eu adoraria receber aulas sobre tais técnicas com chackras pois eu consigo perceber muito bem a energia das pessoas em relação a mim.
ResponderExcluirMuito bom adorei ler essa materia ou palestra neste site...eu preciso muito me equilibrar que DEUS ilumine seu caminho.
ResponderExcluir