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terça-feira, 13 de setembro de 2011

3 sinais de era do gelo

Matéria de Tom Lima


Manchas solares com superposição comparativa da imagem da Terra: fim do ciclo solar?

Uma drástica mudança no ciclo de 11 anos das manchas solares está em vias de acontecer, o que significará uma importante alteração no comportamento do Sol, a estrela que nos garante a vida. O fim do ciclo pode ter chegado ao fim e com ele, uma nova – e talvez para sempre, pelo menos no próximo bilhão de anos, era do gelo pode estar se aproximando. A novidade é destaque da edição de setembro, da revista norte-americana Sky&Telescope.
O fim do ciclo solar foi o tema mais discutido na conferência da Divisão de Física Solar da Sociedade Astronômica Americana, realizada em junho, com participação de 320 cientistas. Segundo a revista, 4 especialistas apresentaram três evidências de que o ciclo está chegando ao fim.
Eles preveem que o Ciclo 24, que começou em 2008, irá produzir apenas metade das manchas solares observadas no ciclo anterior. O Ciclo 24 deve ter seu pico em 2013 e o Ciclo 25 deverá ter seu pico em 2024 e já deveria ter começado.
As manchas solares são o mais visível indicador do ciclo de atividade solar de 11 anos. E sua ausência significa redução da energia calorífica emitida pela estrela. As manchas sumiram entre 1645 e 1715, evento que ficou conhecido como Mínimo de Maunder.
Os três sinais de que o ciclo de 11 anos chegou ao fim são:

1 – Sumiço da próxima corrente de jato

Correntes de jato solares de plasma se deslocam de leste para oeste em zonas bem delimitadas, a 7.000 km abaixo da superfície incandescente do astro, movendo-se de altas latitudes, próximas aos polos, em direção ao equador, enquanto o ciclo progride.
Essas correntes têm um papel importante na geração de campos magnéticos da superfície da estrela. Manchas solares e áreas ativas tendem a emergir acima das correntes de jato. Usando técnicas de heliosismologia, que medem vibrações nas camadas internas e externas do Sol, os cientistas perceberam uma leve variação na rotação solar a 7.000 km da superfície, coincidindo com as correntes de jato.
As correntes têm início muito tempo antes da atividade na superfície começar na forma de machas solares. As correntes de jato para o ciclo atual apareceram em altas latitudes, cerca de 50°, mais de dez anos atrás, por volta de 1997, quando as manchas solares do Ciclo 23 ainda estavam começando a se manifestar em latitudes mais baixas, próximas ao equador estelar.
Agora, quando as manchas do Ciclo 24 começam a aparecer, a formação de novas correntes de jato, que causariam o Ciclo 25, deveria estar sendo vista desde três anos atrás. Mas ainda não começou. E os jatos do Ciclo 24 se moveram em altas latitudes mais lentamente que nos ciclos anteriores, o que, segundo os pesquisadores, explica o atraso do Ciclo 24.
A conclusão é que o Ciclo 25 poderá não ocorrer, ou pelo menos, será bem mais fraco.

2 – Falha na “corrida para os polos”

A coroa, a camada mais exterior e quente da atmosfera solar, modelada por imensos arcos magnéticos que se enraízam no interior da estrela, tem se comportado de modo diferente. Nos três ciclos de atividade solar anteriores, a coroa exibiu o que os cientistas chamam “corrida para os polos”, quando cada nova corrente de jato começou a se formar nas profundezas, abaixo dela.
Desta vez, contudo, a corrida para os polos falhou.
3 – Enfraquecimento do campo magnético
O campo magnetismo da umbra, o núcleo mais escuro das manchas solares, tem enfraquecido de modo constante e gradual, durante a última década. A força média dos campos magnéticos diminuiu, de 2.500 ou 3.000 gauss, desde 2.000, para cerca de 2.000 gauss, no presente.
Os cientistas acreditavam que o campo magnético associado às manchas do Ciclo 24 surgiriam com força renovada, o que não aconteceu. Em vez disso, a força média do campo magnético tem continuado em declínio.
Onde o campo magnético da superfície do Sol tem menos de 1.500 gauss, manchas solares simplesmente não surgem. Logo, se a tendência se manter, o Sol cruzaria seu limite por volta de 2.023, depois do qual a estrela ficaria completamente isenta de manchas.

Entrando numa fria

Uma vez que o máximo solar em andamento é fraco e o próximo seja ainda mais fraco, ou inexistente, os seres humanos poderão respirar aliviados. Afinal, havia grande temor de que o Ciclo 24, que veio com atraso, viesse com força total.
De sua parte, meteorologistas espaciais se preocupam com o fato de satélites em órbita da Terra e a rede de energia que abastece os aglomerados humanos não estejam protegidos contra intensas explosões solares, mesmo em um mundo civilizado que cresce cada vez mais dependente da infraestrutura de alta tecnologia.
Assim, os três sinais de morte do ciclo de atividade solar de 11 anos podem significar menos chance de que satélites importantes e a infraestrutura elétrica sejam danificados ou destruídos nos próximos anos, o que decretaria o fim da civilização como a conhecemos.
Entretanto, a redução da atividade solar pode ser até mesmo bem pior e uma era literalmente gelada na história da humanidade pode estar surgindo no horizonte.
O longo período de 70 anos em que durou Mínimo de Maunder correspondeu à Pequena Era Glacial, uma queda de 0,2°C na média das temperaturas globais, mas de até 1°C em regiões desafortunadas da Europa.
Durante o Mínimo de Maunder, nome devido a E. Walter Maunder, astrônomo inglês do século XIX, as geleiras avançaram sobre regiões antes temperadas e cultiváveis do planeta. O resultado é que a fome assolou o Ocidente.
Contudo, outros cientistas acham que as previsões de fim da atividade do Sol sejam prematuras, uma vez que é fundamentada no estudo de uns poucos ciclos anteriores. Pode até ser que os primeiros sinais do início do Ciclo 25 estejam só um pouco atrasados e surjam a qualquer momento. Afinal, três anos terrestres não são nada, em vista dos bilhões de anos em que o Sol tem irradiado luz e calor.

Fontes: Site Livromundo.com
www.existenciaconsciente.blogspot.com

Por: Lisa Teixeira
www.muraldecristal.blogspot.com
Setembro / 2011

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