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Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pelo que se vê, Filemon era um espírito, com o qual Jung conversava, e que o instruía sobre as coisas da alma. E por quê teria de ser uma mera elaboração do inconsciente?


Ninguém, em sã consciência, poderá negar o poder exercido pelos conteúdos inconscientes na vida do individuo. Mas daí a torná-lo absoluto e todo-poderoso, é construir uma entidade mais poderosa do que o Deus admitido por todas as grandes religiões ou sistemas filosóficos espiritualistas. No caso de alguém ter uma visão de uma alma do outro mundo, afirma-se: é uma alucinação criada pelo inconsciente! Foram ouvidas frases e mensagens por clariaudiência, conclui-se que podem ser de duas origens: esquizofrenia ou alucinações auditivas, produzidas pelo inconsciente! Fenômenos de efeitos físicos? Projeções do inconsciente, tornadas palpáveis (A bem da verdade Jung não partilhava dessa opinião em particular). Enfim, o inconsciente se tornou um proteu, toma qualquer forma, ao sabor das fantasias científicas do momento. É muito mais simples se admitir que o inconsciente é capaz de muitas façanhas, mas que as almas dos mortos também o são. Agora, é verdadeira a afirmação de que as ações das almas dos mortos, através dos médiuns, são realizadas via inconsciente destes.
Jung disse: Psicologicamente, Filemon representava uma inteligência superior. Era para mim um personagem misterioso. De vez em quando tinha a impressão de que ele era quase fisicamente real. Passeava com ele pelo jardim e o considerava uma espécie de guru, no sentido dado pelos hindus a esta palavra... nada me pareceria mais desejável do que ter um guru real e concreto, um guia dotado de um saber e de um poder soberano que me ajudasse a desenredar as criações involuntárias da minha imaginação. Foi esta tarefa que Filemon assumiu e que, sob este ponto de vista, nolens volens, eu devia reconhecer como “psicagogo”. Ele me encaminhou para muitos esclarecimentos interiores. É por isso que sou obrigado a concluir que se tratava mesmo de uma entidade independente, com vida própria, e não apenas um conteúdo do inconsciente coletivo de Jung
Astrologicamente poderíamos ver no mapa natal de Jung que sua Casa 8 era possuída pelo arquétipo de Júpiter e isso traz uma linguagem mística sobre  fenômenos sobrenaturais e tinha uma conjunção de Lua e Plutão.

Fonte: Livro Jung e a Mediunidade - Djalma Argollo - Fundação Lar Harmonia.



Via:  http://astroterapiajunguiana.blogspot.com.br/2012/05/pelo-que-se-ve-filemon-era-um-espirito.html










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Lisa Teixeira
Maio  / 2012

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