A combustão humana espontânea é o nome dado ao raro acontecimento em que uma pessoa queima até virar cinzas, sem causa externa aparente para a ignição.
Características
A maioria dos 200 casos conhecidos de combustões humanas espontâneas (CHE) têm características similares.
Primeiro, o corpo é quase completamente incinerado enquanto a maior parte da área ao redor permanece intocada; apenas o corpo, o chão embaixo e o teto logo acima são afetados.
A segunda característica comum é que o torso é a parte mais consumida pelas chamas, com os possíveis restos pertencentes às extremidades.
A terceira é que assim como não há evidência externa de ignição, também não há anda que supostamente tenha acelerado ou começado o fogo.
Finalmente, a vítima está normalmente sozinha, e em casa, quando encontra o fogo mortal. E geralmente são reconhecidas como vivas quando o fogo começou, mesmo que não sejam comuns sinais de luta.
Há diversas teorias para explicar o fenômeno: explicações paranormais e naturais, envolvendo causas mais ou menos verificáveis.
Entre as explicações naturais mais plausíveis está a ideia de que as vítimas – que tendem a ser idosas, enfermas ou obesas – estão dormindo, ou imóveis, ou ainda mortas por algo como um ataque do coração, e acionam alguma fonte de fogo – comumente um cigarro derrubado.
Uma hipótese conhecida como o “efeito pavio” sugere que alguma faísca externa ou chama queima as roupas da vítima o suficiente para chegar à pele. A pele então libera gordura, que age de modo similar à cera da vela. O efeito foi testado e concluíram que o corpo humano contém gordura suficiente para garantir a própria combustão.
Outros estudiosos da combustão humana espontânea têm suas próprias teorias, baseadas em explicações mais “loucas”. Uma delas sugere que partículas como os raios gama causam uma CHE, em uma reação livre de oxigênio – mas como isso acontece e de onde vem a energia é um mistério.
Outra explicação ainda não testada é a de que níveis anormais de álcool no sangue atingem o ponto de pegar fogo espontaneamente. Mas os níveis de concentração alcoólica necessários para tanto faz a teoria impossível.
Uma terceira ideia é de uma faísca de um acúmulo de eletricidade estática, que inicia o fogo nas roupas da vítima. Mas isso soa pouco plausível para os infernos mortais que tiraram a vida de centenas de pessoas.
7 – Mary Hardy Reeser (1951)
O chefe de polícia local, J. R. Reichet, enviou uma caixa com evidências para o FBI, junto com uma nota: “Pedimos informações ou teorias que possam explicar como um corpo humano pode ser tão destruído, o fogo confinado a uma área tão pequena e tão pouco dano à estrutura do prédio, e a mobília do quarto nem mesmo chamuscada pela fumaça”. O FBI respondeu com a teoria do pavio – um cigarro gerou o fogo.
6 – John Irving Bentley (1966)
5 – Henry Thomas (1980)
O policial John E. Heymer comentou que “a sala estava inundada por uma luz laranja, que vinha das janelas e de uma lâmpada. Essa luz é o resultado da luz do dia e da eletricidade sendo filtradas por gordura humana evaporada e condensada nas superfícies. O restante da casa estava completamente intacto”. A equipe forense afirmou que a morte foi resultado do efeito pavio, sugerindo que Thomas caiu na lareira e sentou-se de novo. Entretanto, Heymer discorda, dizendo que o oxigênio na sala fechada não iria permitir o efeito, e ainda lembrou-se das bordas da calça da vítima – “que pareciam queimadas por um laser”.
4 – George Mott (1986)
3 – Jeannie Saffin (1982)
Quando se virou para a filha, ele a viu coberta de chamas mas sem movimento ou qualquer tentativa de apagar o fogo. Ele tentou apagar o fogo, machucando as mãos no processo. Jeannie sofreu queimaduras de terceiro grau na parte superior do corpo, mas morreu uma semana depois, enquanto estava no hospital.
2 – Michael Faherty (2010)
1 – Robert Bailey (1967)
Fonte: http://hypescience.com/7-casos-incriveis-de-combustao-humana-espontanea/
via: http://issoeofim.blogspot.com
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Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Novembro / 2011
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