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Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
PRINCÍPIO DE POLARIDADE
O Princípio de Polaridade encontra-se justamente no meio.
A compreensão cabal do mesmo permite produzir grandes mudanças na vida.
Se ainda não viste grandes mudanças na vida. Se ainda não viste resultados notáveis com a aplicação do que estudaste até agora, prepara-te para experimentar a magia da transformação.
O Princípio de Polaridade diz textualmente: “Tudo é duplo; tudo tem dois pólos; tudo, o seu par de opostos; os semelhantes e os antagónicos são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos tocam-se; todas as verdades são semi-verdades; todos os paradoxos podem reconciliar-se”.Para compreender melhor o Princípio de Polaridade,vamos estudá-lo por partes. Está claramente explicado que no Universo onde vivemos tudo é duplo, tudo tem o seu par de opostos.
Alguns são: bran -co/ne gro, homem/mulher, calor/frio, em cima/de -baixo, este/oeste, bom/mau, rico/pobre, amor/ódio,sujo/limpo, culpado/inocente.
A nossa função como metafísicos é aprender a “harmonizaros opostos”. Vimos ao planeta Terra para desenvolver a habilidade de encontrar o justo equilíbrio entre os distintos pólos.
Temos que aprender a ficar justo no meio. El Kybalión diz que “os opostos são iguais em natureza, mas que diferem em graus”. Para perceber melhor este conceito devemos imaginarmos um termómetro. Nele vemos como o mercúrio sobe ou desce a escala de graus indicando a temperatura do ambiente. Mas aqui surge uma pergunta chave.
Onde começa o frio e onde começa o calor? O limite não está no grau zero. Quando faz zero graus se sente muito frio em qualquer das duas escalas conhecidas (centígrados ou fahrenheit).
De acordo comos graus centígrados, para alguns o frio começa a se sentir aos quinze graus, para outros, aos dez. A interpretação é completamente subjectiva.
A conclusão final é que não existe diferença entre o frio e o calor. Os dois são extremos de uma mesma coisa, são pólos opostos, a única diferença entre eles é o grau no que se está a manifestar. Quando o termómetro marca os graus menores, temos a sensaçãodo frio. Pelo contrário, quando a marca chega a graus maiores, dizemos que faz calor. Mas em essência, estamos a falar sempre da mesma coisa: a temperatura. Vejamos outro exemplo prático: às vezes, quando amamos demasiado alguém também passamos ao extremo do ódio com facilidade.
Depois de ter compartido intensamente a nossa vida com uma pessoa, não queremos voltar a vê-la nunca mais. Passámos de um pólo ao outro, como do frio ao calor. Quando alguém afirma que não deseja ver mais ao seu exparceiro é porque no fundo ainda sente muito amor. Ainda está a agir dentro da polaridade amor/ódio. A ausência de amor constata-se quando há indiferença, quando para a pessoa tanto lhe faz ver ou outro ou não.Tal como afirma El Kybalión, os opostos são a mesma coisa. Quando observamos uma pessoa muito boa e depois a comparamos com outra que é muito má, em essência saberemos que estamos a falar da mesma coisa mas em diferentes graus de manifestação; cada uma delas está localizada em um extremo.
Todos temos distintos graus de bondade e também de maldade. As pessoas extremistas, para as quais tudo é branco ou negro, têm mais trabalho para fazer porque a elas lhes resulta mais difícil ser parcial ou achar o termo meio.Qual é a razão pela qual devemos aprender a harmonizaros opostos?
A resposta é simples: encontrara unidade em tudo. Lembremos do que estudámos anteriormente: no Universo existe um só Deus, uma só Fonte, uma só Energia, um só Amor; portanto, a diferença que percebemos entre pólos opostos não éreal. O que existe em essência é a Unidade. Se queremos acender ao estado de paz e harmonia na qual habita Deus, devemos aprender a encontrar a unidadeem tudo o que nos rodeia. Quanta mais separação percebemos, mais longe estaremos de encontraro amor e a paz de Deus.
Quanto mais separação percebemos que mais se manifestam os conflitos.
Devemos aprender a reconhecer que o “culpado” também é inocente; que ninguém é tão bom nem tão mau como parece; que nada é tão lindo ou tão feio como catalogamos; que nada é tão caro ou tão barato. Quando começamos a nos exercitar para encontrar a unidade em tudo, o resultado que se obtém é a paz. Quando estudámos o Princípio de Vibração, vimos que vibração mais alta corresponde ao Espírito; por outra parte, a vibração mais baixa corresponde à matéria.
Agora sabemos que, em essência, os dois extremos são a mesma coisa. Só quando aprendermos a parar no meio termo. encontraremos a paz.
Dito de outra forma: não se pode viver feliz no mundo material sem ter espiritualidade e não sepode ser espiritual se não se tem ordem no mundo material. Os dois extremos necessitam ser conciliados para lograr uma vida harmoniosa.
O único que não tem opostos é o Amor de Deus, que é incondicional, permanente e sanador.
Deus ama-nos e aceita-nos tal e como somos. Ele criou-nos dessa forma; portanto, Ele conhece cada uma das nossas virtudes e defeitos. A sua aceitação é total e não há nenhum tipo de condenação da sua parte.Quando falamos da polaridade amor/ódio, no geral estamos a falar do amor romântico. Lembra-te sempre de que o Verdadeiro Amor não tem opostos. Outra parte de este mesmo Princípio mantém que“os extremos se tocam”. Para entender isto, vejamos outro exemplo prático: se eu decidir viajar sempre em direcção deste e pudesse dar toda a volta ao mundo, então terminaria no mesmo ponto de partida.
A pergunta que surge então é: Onde está o oeste? A resposta mais acertada de acordo com este princípio, seria que o sudeste e o oeste é a mesma coisa. Devemos lembrar que “como acima é abaixo, e como abaixo é acima”, o mais provável é que se eu viajasse através do Universo sempre na mesma direcção, finalmente terminaria no meu ponto de partida.
No Universo tudo tem um movimento circular cíclico.
Seguramente estarás a te perguntar, como se utilizaeste princípio na vida prática? a explicação é esta:cada vez que te encontrares a viver uma situação extrema, ou seja, que estejas em um dos pólos e desejaresreverter ou neutralizar a situação, deveras começar a criar a energia da polaridade oposta. Desta maneira, levarás o “termómetro“ ao seu ponto médio.
Como exemplo concreto, pensa no seguinte:quando tens frio, ligas o aquecedor ou agasalhas-te mais, ou seja, procuras calor. Com o calor neutraliza-se o frio e vice-versa; com a luz faz-se desaparecera escuridão; com o amor transforma-se o ódio,e assim com todas as polaridades.
Não se pode atravessar de um par de opostos aoutro e esperar um resultado no primeiro.
Se desejas transmutar uma situação, terás que utilizar a energia envolvida em esse par, não no outro.Voltando ao exemplo anterior, se tens frio, procurascomo gerar mais calor e não outra coisa. Se estás em uma situação de pobreza, procuras ganhar mais dinheiro, não mais frio nem calor. É preciso trabalhar sempre com elementos da mesma natureza, aos quais lhes muda o seu grau de manifestação. É provável que tenhas escutado alguma vez um comentário como o seguinte: “Porque Deus não lhe dá um parceiro a esta rapariga que é tão boa e serviçal?
A resposta encontra-se em este princípio. Porque essa jovem está a gerar a energia das polaridadesdo serviço e a bondade, mas não a do amor. Com abondade elimina-se a maldade; com o serviço elimina-se o desamparo. Em outras palavras, não se consegue companheiro sendo “bom”; só se consegue Amor quando se ama. Mas quem vais amar se não tens ninguém? Em primeiro lugar, a ti próprio, e depois a pessoa ideal que “fabriques” na tua mente.
Só assim se manifestará o Verdadeiro Amor na tua vida. As pessoas que têm problemas de dinheiro ou estão na pobreza devem começar a dar alguma coisa do pouco que têm; ou seja, devem fingir que estão no outro pólo e começar a agir como “ricos” ou, pelomenos, como alguém que tem algum dinheiro. Há pessoas que pensam que “Deus os vai ajudar economicamente”porque eles brindam o seu tempo servindoem alguma instituição de beneficência. Se brindas o teu tempo, tudo o que receberás em troca é todo o tempo que necessites para a tua vida pessoal.Para manter uma vida próspera, é necessário respeitar a “Lei do Dízimo”: dar dez por cento do dinheiroque recebemos à pessoa, o lugar ou a instituiçãoque em esse momento nos providencia onosso alimento espiritual. De esta forma, mantemosem circulação a energia do dinheiro.
Os meus alunos assombram-se quando lhes digo queDeus nem fica a saber dos nossos problemas. Isto édevido a que o que chamamos “Deus” é umaVibração perfeita do Universo, no qual não há discórdias,nem guerras, nem nenhum tipo de problemas.
O nosso problema reduz-se a um problema depercepção, porque em este plano percebemos dois pólos em tudo o que nos rodeia. Aqui estamos experimentandoo fenómeno da separação, que não é real, e até aprendermos a encontrar a Unidade emtudo não “chegaremos a Deus”.
Nós não vamos em direcção a Deus; já estamos nElE. Não é precisamor crer para “ir ao Céu”.
O Céu já está aqui; só devemos aprender a reconhecê-lo. Para isso, necessitamos mudar a nossa percepção do mundo e eliminar da nossa mente a ideia de polaridades. Definimos este processo como “harmonizar os opostos”.
AS SEMI-VERDADES
Em outra parte, o princípio de Polaridade mantém que “todas as verdades são semi-verdades”. Em poucas palavras, isto significa que ninguém no planetaTerra é possuidor da verdade completa, senão que todos temos a nossa parte de verdade. Ou seja, que igual que com as peças de um quebra-cabeças,unindo a nossa semi-verdade com a das outras pessoas,encontraremos a verdade completa. Por isso é importante escutar os outros. Sempre se aprende algo de novo dos outros. No meu trabalho de consultor, as vezes atendo casais com problemas, e é ali onde vejo mais claramente, como funciona este princípio? Quando a mulherse queixa do seu marido, conta a sua semi-verdade e tem a sua lógica ou razão. Mas depois, ao escutara o esposo queixar-se da sua mulher, vejo que ele também tem a sua razão ou semi-verdade. Nenhum dos dois tem a verdade completa; a verdade está no meio. Em todo problema de casal, as responsabilidades estão sempre repartidas em um cinquenta por cento para cada um, embora um deles pareça culpado e outro inocente.Quando nos encontramos defendendo cegamente o nosso ponto de vista, na verdade, estamos errando porque “nenhum de nós é portador da verdade completa”.Portanto, como metafísicos devemos sempre ser flexíveis e estar alerta para aprender dos outros.Quando criticamos alguém que pensa ou age de uma maneira diferente da nossa, na verdade, estamos a recusar a possibilidade de aprender outra parte daverdade.
Cada pessoa, embora nos pareça errada,tem a sua porção de conhecimento. Manter a nossamente aberta ajudar-nos-á escutar e aprender outra forma de lógica que, finalmente, levar-nos-á a encontraro termo meio, ou seja, aquilo que definimos tecnicamente como a harmonização dos opostos.
Ao estar perante pessoas ou situações que põem em conflito a nossa maneira habitual de pensar, é aconselhável pedir Guia à nosso Espírito; pedir que nos revele o que temos que aprender disto
e isto, qual é amensagem ou semi-verdade?No caminho da evolução espiritual deve evitar-setodo tipo de fanatismo. Não tens nem sequer de defenderas ideias que estás a estudar agora. Se estásde acordo, toma-as como parte da tua semi-verdade,mas sempre mantém-te a fim de seguir aprendendode numerosas fontes. O fanatismo leva a parar-se emum pólo, em um extremo; portanto, nunca te conduziráa viver em paz. A Verdade está sempre no meio.As pessoas que tendem a ir aos extremos nas suasreacções têm mais trabalho para realizar.
As condutas extremistas produzem resultados extremistas,portanto, tão-pouco conduzem a soluções felizes. Cada um de nós deve aprender a encontrar o termomeio e o seu próprio equilíbrio.A razão pela qual somos possuidores somente deuma semi-verdade é que devemos aprender a encontrara unidade em tudo. O nosso ego gera diferençase separações entre as pessoas mas, deacordo com este princípio “Todos somos parte damesma coisa”. Dito em termos metafísicos, “O Filhode Deus é Um só e está formado por cada um de Nós”. O Nosso ego resiste-se a essa ideia e não querrenunciar à sua individualidade.Se analisares os grandes problemas do mundo,darás conta que, em essência, estão gerados peloego humano: a diferença de raças, culturas, economias,limites entre países, e demais. Em síntese, éum problema de percepção errada. Quando aprendamos a ver a Unidade em cada um de nós, a maioria destes problemas desaparecerão da Terra.
Um abraço de luz! Marco
"Manual de istrução para esta vida"
Autor : Horacio M. Valsecia
Fonte: http://aluisionestelar.ning.com/
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Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Fevereiro / 2012
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