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terça-feira, 29 de novembro de 2011
Reconhecendo a alma
Durante a nossa jornada terrena trilhamos diversos caminhos, com tantas variáveis, que muitas vezes nos confundem e acabamos por perder o foco da nossa busca. Mais cedo ou mais tarde sempre voltamos ao ponto onde nos desviamos, para recomeçar os passos novamente. No momento em que nos recolhemos para dentro de nós, para o silêncio que há no nosso interior, uma pequena indagação começa a criar forma a partir de um sentimento bem profundo: "Afinal, quem eu sou?" Isto ocorre e ocorrerá quando nos sentimos confusos e impotentes diante dos reveses da vida. Seja numa desilusão amorosa, num conflito indesejado ou na incapacidade de se resolver um problema que causa aflição. Faz parte da natureza humana buscar a resposta para o dilema da vida. Aí a caminhada realmente se inicia.Interessante quando questionamos a nós mesmos deparamos com situações nos quais, acabamos nos expondo de tal forma como se estivéssemos diante do espelho falando conosco mesmo. No fundo queremos saber qual é o sentido da vida na qual estamos inseridos. Do porque a felicidade é tão efêmera... tão frágil... qual a razão de passarmos por tantos acontecimentos que escapam ao nosso controle e nos colocam como vítimas de circunstâncias das quais não conseguimos dominar ou mesmo saber como lidar. Sentimos a incapacidade de reagir numa situação adversa, deixando-nos impotentes. Este sentimento leva-nos a questionar profundamente, consciente ou inconscientemente a razão da nossa existência neste mundo conturbado e... sem sentido! O momento marcante na vida de um ser humano é quando se reencontra com a sua alma. Não importa se vai seguir uma religião ou seita ou mesmo uma filosofia de vida. Não importa o meio... o instrumento... a ferramenta... mas sim o caminhar... Cada ser recebe o seu quinhão por seus méritos e esforços... nada vem de graça... são conquistas! Muitas vezes um ser escolhe um caminho que é mais solitário... foge daquela convenção aceita pela maioria... e recebe a condenação por sua decisão... o seu martírio será a sua marginalização. Torna-se involuntariamente um "estranho no ninho" e é taxado e rotulado injustamente por ser livre e independente na sua escolha. Apenas por querer seguir a voz silenciosa da sua alma, que carinhosamente lhe chama de volta... para casa! - Quem sou eu afinal? - é a pergunta inicial que deve marcar a nova caminhada, porque esta questão tão simples coloca a nossa personalidade em xeque-mate. O grande conflito interior começa justamente no momento em que o indivíduo como ser questiona a si mesmo. Deixa de ver o mundo - seu meio ambiente - como um "culpado" por suas insatisfações e infelicidades no desejo de entender o efeito buscando a verdadeira causa, onde está a origem de tantos infortúnios. Neste ponto, o ego inferior (personalidade) passa a ser vista de um ângulo inteiramente novo: é o dominador ou o dominado... é o ser livre ou o escravo de si mesmo?! Ao reconhecer sua alma como peregrina e a si mesmo como parte dela, o ser humano está a um passo de fazer a conexão com a sua consciência superior, o seu Eu Superior. Isto ocorre porque para estar diante do seu "ser superior", a consciência física encarnada precisa passar por uma purificação intensa e profunda. "Não deves entrar no Santuário com os pés enlameados!", significa que antes de estarmos frente a frente com o nosso Mestre interior, há que deixar o manto limpo e puro. O processo de limpeza é feito de forma consciente e de uma forma harmoniosa e paciente. Será sempre dirigida e conduzida pela voz interior - da alma - que sabe e conhece todas as "manchas" que parte de si mesma acumulou ao longo das experiências terrenas. É o ponto fundamental para fazer a conexão com o Eu Superior.O processo de purificação dos corpos inferiores ocasiona a harmonização entre os corpos físico, emocional, mental e etérico. Um equilíbrio é alcançado nesse processo. O mental passa a conduzir o emocional e a atuação física é um reflexo deste alinhamento. Os pensamentos e as emoções seguem uma direção interior e a atitude no plano físico sofre uma mudança radical de comportamento. O corpo etérico então passa a canalizar todas as energias através de todos os chackras, que são ativadas de forma harmônica. Os canais sutis, mais leves e limpos, começam a funcionar em perfeita conexão unificando todos os corpos inferiores num só corpo. É o corpo de Luz. Este novo corpo, fica transparente e mais luminoso com cores também harmoniosas. Este estágio é o ponto culminante para o grande "momentum" do reencontro do peregrino com o seu Eu Superior. Quando esta limpeza e purificação são concluídas com pleno sucesso... a própria alma coloca o discípulo diante do Mestre da Vida!Paz!
Por Mavi
Hostettler/www.essencia.ning.com
Imagens Internet
Fonte- Grupo Consciencia
via://claudiovelasco.ning.com/
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Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Novembro / 2011
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