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domingo, 3 de agosto de 2014

"CHIPS CEREBRAIS"

DARPA Desenvolve Chips Cerebrais 
para Implantar Memórias Falsas


Tecnologia tem o potencial de criar "criaturas destemidas". A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) está desenvolvendo chips cerebrais que irão implantar ou remover memórias específicas de um indivíduo, uma perspectiva que alguns podem julgar arrepiante dado o apoio anterior dos microchips de autenticação pelo DARPA.


Os neurocientistas preveem um admirável mundo novo onde as mentes podem ser programadas usando lasers, drogas e microchips, a fim de criar falsas memórias, uma tecnologia que já foi usada em ratos. "O DARPA [a agência de pesquisa e desenvolvimento (R&D) do exército dos EUA] parece estar indo a todo vapor sobre esses tipos de tecnologias", disse o neurocientista Joseph LeDoux ao MIT Review.

"O que eles planejam fazer é colocar chips internos [no cérebro]. Seria como uma prótese, mas em vez de mover o seu braço, você está corrigindo a memória. Não tenho ideia de como eles iriam conseguir isso." Brian Bergstein do MIT Review admite que a noção de implantação ou remoção de memórias específicas "muitas vezes soa assustadora", mas que vai ser útil no tratamento de PTSD, reduzindo a ansiedade ou na luta contra a dependência e depressão.

Os cientistas estão anunciando o início de uma "idade de ouro", onde as mentes poderiam ser manipuladas para funcionar melhor, embora LeDoux reconheça que as implicações éticas incluem a possibilidade de que a aplicação da tecnologia pode levar à criação de "criaturas destemidas".

O impulso da DARPA por chips cerebrais que poderiam apagar ou implantar memórias assume um tom um tanto sinistro dada a defesa anterior da organização por "microchips de autenticação" comestíveis e tatuagens eletrônicas que pode ler a mente de uma pessoa. A ex-diretora do DARPA e agora executiva do Google, Regina Dugan, disse a uma plateia na conferência All Things D11 no ano passado que a gigante da tecnologia estava trabalhando em um microchip dentro de uma pílula que os usuários poderiam engolir diariamente a fim de transformar seu corpo inteiro em um sinal de transmissão para fins de identificação . 

Quando Dugan foi questionada pelo moderador: "Será que o Google agora sabe tudo o que faço e todo lugar que eu vá, porque, vamos encarar....você é do Google", ela respondeu, rindo e dizendo que ele deveria simplesmente engolir a pílula. 


Fonte:  http://www.anovaordemmundial.com






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Lisa Teixeira
Agosto / 2014

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