Subjacente às nossas percepções relacionadas à realidade mundana, existe um "território" de energias bio-psíquico-espirituais que revelam a nossa verdade interior, ou seja, a nossa transparência espiritual diante do universo.
Essa área associada à aura do indivíduo, representa a energia acumulada através das reencarnações. É a síntese de nosso livre arbítrio que altera-se vida após vida, conforme a tendência de nossas escolhas.
Alguns sensitivos, dotados de percepção extrasensorial, conseguem captar essa energia em forma de sensações físicas ou de visualizações, que é o caso de quem enxerga a aura das pessoas.
No meu caso, consigo apenas sentir a energia da pessoa próxima, isto é, se a sua energia é densa, comprometida por um passado de más escolhas pela orientação do livre arbítrio.
São sensações físicas como arrepios, um certo mal estar passageiro pelo fato de estar contatando com o campo energético da pessoa. Porém, é uma sensação que passa e, imediatamente, consigo interagir normalmente dentro ou fora do contexto terapêutico.
Na situação terapêutica, esse primeiro contato presencial, que é revelador de caráter, abre uma transparência e agiliza a investigação pela regressão de memória.
Dessa forma, tenho recebido no consultório muitas pessoas, que envolvidas em processos obsessivo-compulsivos, revelam o seu histórico de vidas através da energia que emitem, São situações diversas, desde as relacionadas à experiências de tratamento psiquiátrico, a casos que não envolve diagnóstico médico.
Sendo cada espírito, a síntese de muitas vidas no corpo físico, a psicoterapia interdimensional, através de seu método terapêutico, consegue interpenetrar as áreas psíquica e espiritual que armazenam informações que devem ser reveladas à luz da consciência.
Quando essas informações interdimensionais emergem à consciência, tornam-se reveladoras das origens de nossos desconfortos físicos e psíquicos. Essa revelação serve para que o indivíduo elabore um novo olhar sobre a vida, a partir da alteração de seu próprio modelo comportamental, que aponta o "ingrediente do mal" como responsável pela energia que emitimos e que encontra-se inserida em nosso cotidiano de vida.
E quando cito a maldade, refiro-me a vícios que há muito tempo estão arraigados ao nosso comportamento, como a crítica infundada, o pré-julgamento de pessoas, o ciume, a inveja e ambição desmedida, que tem como aliadas a violência implícita e explícita.
Sendo o caráter o conjunto de traços morais, psicológicos, etc., que distinguem um indivíduo do outro, cabe-nos entender que o nossos problemas íntimos não revelados à luz da consciência, passam pelo caráter, que por sua vez, passa pelo livre arbítrio que encontra-se íntimamente associado às leis da reencarnação.
O autoconhecimento, ao revelar a nossa verdade, é o processo de conscientização de que precisamos para alterar a energia relacionada ao caráter, ou seja, os traços morais que trazemos de outras vidas e que misturam-se ao conteúdo psíquico das relações infantis com as figuras referenciais da vida presente.
Portanto, o caráter (índole) de uma pessoa, embora cumulativo e dependente do livre arbítrio, não é algo estanque, imutável. Pelo contrário, pois a cada renascer do espírito no corpo físico, temos nova oportunidade de erradicar o mal representado pelo caráter, através de um melhor nível de lucidez em relação ao despertar de novos valores morais.
O bom caráter é a meta do homem renovado e de bem com a vida. Sofremos porque não damos importância para o cultivo de valores espirituais. No entanto, o segredo da libertação das amarras do passado, está na vontade de mudar, de tornar-se uma energia menos densa e um indivíduo menos complicado e sofrido.
Nesse sentido, a transformação energética começa pela vontade de fazer o bem, que é o primeiro passo dado em direção à cura interior.
Fonte- www.stum.
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