As palavras são espelhos dos pensamentos e, se estes estiverem serenos, se tornam menos necessárias e multiplicam nossa escuta e nosso silêncio. Silenciar é aprender a ouvir, desenvolver a capacidade de nos observar e gerar a força na intenção do que queremos.
O silêncio leva à aceitação de que só podemos mudar a relação que estabelecemos com tudo que existe e não modificar a existência daquilo que jamais mudará. É no exercício do silenciar que surgem as soluções para os conflitos que nos mantém no ciclo do sofrimento. Essa virtude nos leva mais próximo da sabedoria, quando transformamos sem esforço o que já estava na espera de um novo ciclo. Só assim conseguimos realizar o que queremos e adquirimos a certeza de que conseguimos filtrar as necessidades que existem em nossos desejos. É bom ficarmos sozinhos de vez em quando para refletir em silêncio e descobrir quem somos.
Esse retiro, no entanto, é apenas uma pausa para olharmos ao nosso redor, não é solidão, mas um momento para estarmos conosco, em paz e harmonia. É uma busca interior, um movimento responsável, uma virtude a ser desenvolvida que nos ajudará depois a encontrar melhor o amor nos coração dos outros.
Da memória de sábias palavras: levamos dois anos para aprender a falar e uma ou várias vidas para silenciar.
O mérito de silenciar com sabedoria nos faz ter decisões e atitudes corretas, muitas vezes silenciosas ou com poucas palavras. Essa sabedoria do silêncio nos liberta da culpa de não reagir às provocações e aos testes que passamos no dia-a-dia, recebendo a proteção daquilo que não queremos e não nos pertence.
Todos os passos a partir da clareza advinda da sabedoria do silêncio nos levarão ao mais valioso dos tesouros: "estar presente em cada degrau de nossa evolução, aproveitando a vida em toda sua plenitude".
Fonte-www.stum.
via: http://claudiovelasco.ning.com
or: Lisa Teixeira
htp://muraldecristal.blogspot.com
Outubro / 2011
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