Há uma parte de muitos de nós que está indo embora. Uma parte minha muito, muito difícil e também muito amada. Ela construiu grande parte da minha identidade até hoje aqui na Terra: o aspecto Guerreiro.
Esse aspecto guerreiro, honrado e cheio de energia, está se debatendo como um animal agonizante na vida de muitos de nós, causando muito do sofrimento que se exterioriza no peso diário que carregamos.
O Guerreiro tem necessidade de a todo momento provar que é capaz, que transcende obstáculos, que suporta qualquer coisa para manter seus ideais, dessa forma, acabamos por criar em nossas vidas toda forma de dificuldade e obstáculo para justificar sermos capazes, resistentes e persistentes para no fim de uma grande e dolorosa jornada, nos permitir sermos merecidamente “vencedores”. O guerreiro acredita fielmente que não há mérito sem luta.
Porém, agora somos livres.
Estamos voltando para casa. Há milênios atrás nossa alma se dividiu em milhões de partes para captar o máximo de experiência e vivência possível e agora estamos nos re-unindo novamente, logo, esse voltar para casa não é o lar que deixamos em outro planeta ou a morte, mas sim, a reunificação de todas essas partes (vidas, encarnações e/ou aspectos) em uma só: a parte soberana e encarnada aqui e agora.
Não existe mais luta, a não ser aquela que travamos em relação a nós mesmos todos os dias: na aceitação desse ser multidimensional e milenar que somos, na integração das experiências vividas por cada uma dessas partes, na compreensão dos nossos desejos e vontades e no julgamento que aponta se cada um dos nossos aspectos está certo ou errado... o tempo todo, o tempo todo. Essa é a única e grande luta que existe, uma grande guerra mental e emocional que acontece diariamente de forma inconsciente.
Com isso, vamos atraindo experiências que espelham esses conflitos internos, mas, como fomos educados que o mundo externo é um lugar estranho e todos que vivem nele são potenciais inimigos, criamos guerras e lutas diárias, pois nossos aspectos guerreiros se recusam a deixar de alimentar sua identidade com essas experiências de luta, dificuldade, sofrimento e indignação.
São lindos, quando não carregam o peso da Jornada. |
Nossos aspectos guerreiros precisam ser pacificados e integrados. Precisam compreender que a experiência não os define e que estão profundamente viciados em buscar valor na superação e dificuldade da vida.
O grande problema para todos nós é que, parar de lutar, soa como desistência e fracasso criando uma identificação nada agradável de “ser perdedor”. Porém, essa coisa de perdedor e vencedor, foi criada para tirar valor de uns e agregar valor à outros, afim de criar a ilusão de fracasso para uns e a mesma ilusão de sucesso para os outros.
Somos todos vencedores independentes do que cada uma de nossas partes tenha feito ou não, pois viemos aqui nesse projeto chamado Terra, viver e coletar experiências para que o universo como um Todo, desse mais um salto em direção a expansão.
O Guerreiro Pacificado só enxerga o mundo como um lugar de paz e alegria, quando ele encontra em si mesmo a paz, o respeito e o reconhecimento que antes buscava fora. E só assim, ele poderá transcender a si mesmo, transformando suas experiências e seu conhecimento, num banco de dados de pura Sabedoria.
Por todos os Meus Ancestrais! Arow! |
Indico esse filme fenomenal que em português tem o título horroroso de "Poder além da Vida", mas o nome original é "O Caminho do Guerreiro Pacífico" (Peaceful Warrior) com Nick Nolte. Pegue na sua locadora ou Assista Online.
Fonte: http://www.consciencianarealidade.blogspot.com
Por: Lisa teixeira
http://www.muraldecristal.blogspot.com
Outubro / 2011
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