Tenho observado muitas pessoas andando de cabeça baixa e ombros caídos, com semblantes cansados e preocupados, em busca de uma luz no final do túnel... Percebo que boa parte delas carrega nos ombros o fardo dos erros cometidos e se culpam, lamentam, se condenam e se torturam...
Sabemos que errar faz parte e, particularmente, penso que na maioria das vezes os erros são tentativas de acertos, mas há diferentes formas de se lidar com eles.
Há uma grande diferença entre reconhecer um erro e conformar-se com ele! Quando reconhecemos que erramos, nos abrimos ao aprendizado e, acima de tudo, exercitamos nossa humildade. Nesse caso os erros se tornam oportunidades de enxergarmos por novos ângulos e passam a ser tentativas de acertos. Buscamos outro modo de agir! Quando apenas nos conformamos com os erros, nos entregamos em derrota, acreditando literalmente que “errar é humano” e que faz parte de nossa natureza imperfeita. De certa forma é isso mesmo, entretanto, não podemos nos limitar a um único caminho e ter uma visão tão simplista e cômoda. Não há evolução alguma quando aceitamos os erros e os absorvemos como fracassos. Se não houver interesse em buscar outras alternativas e respostas, andaremos em círculos, cometendo os mesmos erros (sempre); empacados na teimosia, ignorância e covardia. Sim, covardia! Porque a vida é um desafio constante e pede que a enfrentemos de cabeça erguida, sem fugas ou desculpas...
No final das contas não há problema algum em errar! Erraremos sempre porque é assim que as descobertas surgem; inclusive aquelas sobre nós mesmos. O erro só passa a ser um problema quando nos rendemos a ele e não lutamos para fazer diferente! Por isso afirmo que o primeiro passo (importante) é saber reconhecer o erro e, diferentemente de apenas aceitá-lo, buscar alternativas para mudá-lo. Não o teremos mais nos ombros como um fardo pesado, que dificulta o caminhar. É só olhá-lo como uma das muitas oportunidades de aprendizado e crescimento e notar as diferenças da vida sob novos ângulos e perspectivas.
Imprescindível, também, nesse processo é saber perdoar-se! Não podemos carregar conosco uma culpa eterna e impedirmos a expansão dos nossos conhecimentos.
Não se esconda atrás do clichê: “errar é humano”! Não use isso como justificativa para o seu desinteresse em superar-se e vencer os seus desafios! Existem outras ações, também humanas, e que são pouco exercitadas. Conheça-as! Buscar a melhor desculpa nos faz andar em círculos, persistindo nos mesmos erros, mas não nos leva ao próximo estágio!
Alivie o seu semblante, endireite os ombros, erga a cabeça! Olhe adiante e veja o caminho que tem pela frente. Tem pedras nele? Muitas! Você irá tropeçar, cair e talvez até se machucar, mas o importante é não se acovardar e privar-se dessa vida cheia de desafios e surpresas. Há sempre recompensas impagáveis que só conheceremos se prosseguirmos com determinação. Na trajetória, cometeremos inúmeros erros, porém eles podem apenas ser respostas das escolhas feitas. Isso também faz parte da vida! Reconheça, aprenda e mude! Adiante tudo pode mudar, simplesmente porque você se permitiu uma nova rota... No caminho você encontrará algumas pessoas cansadas e sentadas... Estas estão conformadas com os erros e decidiram não ir adiante! Ficarão ali, abraçadas com os erros e justificando a todos que “errar é humano”! Enquanto isso, você segue adiante, provando que errar é, sim, humano; mas, persistir nos erros, não!
Para complementar esse texto, gostaria de recomendar a excelente publicação da minha querida e admirável amiga e escritora Mary Miranda, Aprendendo a me Perdoar. Há muitas reflexões nesse texto e é, certamente, um convite a um dos mais difíceis exercícios humanos: o auto-perdão! Boa leitura!
Jackie Freitas
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Por: Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Setembro / 2011
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