
Desce o rio as serras,
Vai, invade terras,
Querendo ser o mar...
Corre o rio sem pressa,
Como uma via expressa,
Sem ter hora para chegar...
Se chove forte,
O rio abraça a sorte,
Segue cheio sem parar...
Invade campos rasteiros,
Inunda pastos e canteiros,
Querendo tudo arrastar...
Quando o Sol torra a terra,
Seca o rio vida encerra,
Leito morto espera a vida voltar...
Mas natureza sábia traz água a nascente,
A vida outra vez se faz presente,
Rio pode então continuar...
Volta o verde e as cores,
Corre o rio seca as dores,
Assim é a vida, rio segue e vira mar...
Autor: Arcanjo Mehiel - ( Nilton Lôbo )
Por: Lisa Teixeira
Junho / 2010
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